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Militância do PT e rejeição à Cassol decretaram o desfecho das eleições em Rondônia


Dois pontos-chave cruciais influenciaram diretamente o desfecho das eleições no segundo turno em Rondônia: a militância do PT e a alta  ao ex-governador e atual senador da República (licenciado) Ivo Cassol (PP).


Ainda que o candidato petista Padre Ton tenha sido repelido pelo eleitorado no primeiro turno, o direcionamento dos esforços da legenda à campanha do reeleito Confúcio Moura (PMDB) pesou, assim como determinou nacionalmente a continuidade do governo de Dilma Rousseff por mais quatro anos.

A fidelidade dos eleitores do Partido dos Trabalhadores garantiu também ao peemedebista a continuidade de sua gestão.

Por outro lado, no afã de conquistar aliados em cima da hora, Expedito Júnior (PSDB) trouxe de volta um velho amigo que está prestes a ser enclausurado, segundo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal): Cassol.

O senador, já considerado o grande derrotado das eleições ainda no final do primeiro turno após os reveses de sua irmã Jaqueline Cassol (PR) e de sua esposa Ivone Cassol (PP) – candidata ao Senado Federal – teve de engolir o orgulho e voltar a se aliar ao tucano, com quem estava brigado há anos, a fim de garantir o mínimo de estabilidade política.

Paralelamente, Moura foi costurando alianças importantíssimas com a grande maioria dos prefeitos e alcançou, ao final da contagem, 53.856 (cinqüenta e três mil oitocentos e cinqüenta e seis) votos a mais que Expedito, totalizando um percentual de diferença de 6,86%.


(Fonte: Rondônia Dinâmica)