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Acusados de matar Naiara Karine vão a júri popular, em dezembro deste ano



Os acusados de participarem do estupro, seguido de assassinato, da estudante de jornalismo Naiara Karine, vão a juri popular no dia 9 de dezembro deste ano, em Porto Velho. São eles: Richardison Bruno Mamede das Chagas, Francisco da Silva Plácido e Wagner Strogulski de Souza. Dos três, apenas Wagner aguarda o julgamento em liberdade. A sentença foi anuncianda pelo desembargador Fouad Darrwich, nesta segunda-feira (28). De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o julgamento está previsto para começar às 8h30.
O júri será composto por sete pessoas do Conselho de Setença, que decidirão se os réus são considerados culpados ou inocentes em relação ao crime. Marcos Antônio Chaves da Silva foi julgado em 2014, pelo Tribunal de Júri, e condenado a 24 anos de prisão, em regime fechado.

Caberá ao magistrado que presidirá os trabalhos, a fixação da pena e do regime para cumprimento. Independentemente do resultado, ambos defensores ou Ministério Público poderão impetrar recurso de apelação ao Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
Em março deste ano os três réus impetraram junto ao TJRO um recurso para não irem a julgento em júri popular, pore,m durante sessão da 2ª Câmara Criminal do TJRO, os desembargadores, por unanimidade de votos, mantiveram a sentença do Juízo de primeiro grau, que determinou o Júri sob a acusação da prática dos crimes de estupro e homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Entenda o caso
Naiara Karine foi morta no dia 24 de janeiro de 2013, após sofrer um estupro coletivo praticado por pelo menos quatro homens. O corpo da jovem, que tinha 18 anos e cursava jornalismo, foi encontrado em uma estrada conhecida como Linha 15 de Novembro, na zona rural da capital rondoniense. Ela foi assassinada com vários golpes de faca e, segundo as investigações, sofreu violência sexual. O localizador do celular de Naiara ajudou a polícia a chegar ao local do crime horas depois ela ter sido dada como desaparecida. Após um mês de investigações, a Polícia Civil caracterizou o crime como sequestro, estupro e homicídio.

Fonte;G1/RO.