Segundo informações colhidas no local do impactante acidente, Dinalva estava conduzindo a motocicleta quando teria saído do pátio do referido posto e adentrado a BR-364 no sentido Cacoal á Pimenta Bueno, momento em que colidiu violentamente contra o veículo gol que vinha em sentido oposto.
O impacto da colisão foi tão forte que Dinalva morreu na hora, tendo uma das pernas arrancada, a qual ficou caída á cerca de 20 metros de onde estava o corpo.
A motocicleta chegou a ser arrastada pelo veículo Gol e parou á cerca de 37 metros do local da colisão, já o veículo gol parou metros á frente da motocicleta.
A frente da motocicleta ficou completamente retorcida, o veículo Gol teve sua frente destruído pelo impacto da colisão.
A Polícia Rodoviária Federal compareceu ao local registrando o fato e controlando o transito. A Polícia Militar auxiliou no bloqueio da pista.
A perícia técnica também compareceu realizando os procedimentos de praxe.
Levando em consideração o estado dos veículos e a distância percorrida após a colisão é possível dizer que o veículo Gol estava em uma velocidade considerável.
Dinalva era casada e mãe de dois filhos, seu esposo é motorista de carreta e estava em Porto Velho quando soube da triste notícia.
“Trecho da Morte”
É muita morte para um trecho tão pequeno, com pouco mais de 2 km de extensão, a reta com pouca iluminação e sem qualquer redutor de velocidade, combinada com o grande fluxo de veículos e alta velocidade tem resultado em vidas perdidas.
No local os acidentes tem se tornado corriqueiros, a própria PRF reconhece a periculosidade do trecho que começa na rotatória em frente ao cemitério municipal e termina no Alto Posto Itaporanga.
Quantas vidas são necessárias para que providências sejam tomadas? Aliás, não é por falta de vítima fatal, nos últimos anos este trecho da BR-364 acumula um histórico de acidentes fatais, sem contar outros acidentes graves e não graves que frequentemente acontecem.
Moradores e motoristas que transitam pelo trecho acreditam que a instalação de redutores de velocidade, radares e iluminação reduzirá drasticamente o índice de acidentes.
Talvez alguém diga que o governo tem outras prioridades, aí eu pergunto: “Que prioridade pode ser maior que uma vida? Aliás, maior que tantas vidas?”.
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