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Terceiro maior buraco na camada de ozônio é detectado na Antártida

NESTE GRÁFICO DA NOAA, AS CORES AZUIS INDICAM NÍVEIS NORMAIS DE OZÔNIO E AS ÁREAS EM VERMELHO ESTÃO ASSOCIADAS COM O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO (FOTO: NOAA)

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou nesta quinta-feira (29) que neste mês de outubro foi registrado o terceiro maior buraco da camada de ozônio na Antártida, embora tenha esclarecido que isto não contradiz o processo de recuperação desta proteção natural contra os raios solares.

"Isto mostra que o problema do buraco de ozônio segue conosco e que é preciso manter certa vigilância, mas não há razão para um alarme indevido", garantiu o cientista Geir Braathen, do Serviço Atmosférico da OMM.

A diminuição da camada de ozônio ocorre anualmente durante a primavera no hemisfério sul devido às temperaturas extremamente frias na estratosfera (localizada a cerca de 25 quilômetros de altura) e à presença na atmosfera de gases que devoram o ozônio.

Segundo a OMM, a média calculada durante 30 dias do buraco de ozônio foi neste ano de 26,9 milhões de quilômetros quadrados, o que representa a terceira medida mais importante depois dos recordes registrados em 2000 e 2006.

Os cientistas calcularam o recorde para um só dia em 2 de outubro, quando o buraco alcançou 28,2 quilômetros quadrados, sua dimensão máxima para este ano.

As temperaturas na estratosfera antártica variam de ano em ano, o que faz com que alguns anos o buraco da camada de ozônio sejam relativamente pequenos e outros relativamente grandes.

"De maneira geral, isto não reverte a recuperação a longo prazo para a camada de ozônio que é projetada nas próximas décadas", indicou a OMM.

(Fonte: Revista Época Negócios C/ Agência EFE)

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