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Voos de RO podem ser cancelados por causa de nuvem de fumaça


Os voos do Aeroporto Internacional de Porto Velho, Governador Jorge Teixeira de Oliveira, podem ser cancelados a qualquer momento por causa da nuvem de fumaça que apareceu sobre a capital de Rondônia no final da tarde desta segunda-feira (5). Ocasionada por queimadas que atingem o estado, a nuvem de fumaça prejudicou a visibilidade até dos motoristas que trafegavam pela região central da cidade.  

De acordo com Juscelino Moraes, encarregado de segurança operacional da Infraero em Porto Velho, na parte da tarde não havia nenhum voo marcado e, por isso, tudo ficou sob controle. Ele afirmou ainda que com o grau de visibilidade comprometido por causa da fumaça, mesmo com os equipamentos que orientam pilotos, pousos e decolegens de aeronaves são arriscados.
É provável que focos de incêndio estejam localizados na outra margem do rio Madeira, em Porto Velho (Foto: Mary Porfiro/G1)É provável que focos de incêndio estejam
localizados na outra margem do rio Madeira, em
Porto Velho (Foto: Mary Porfiro/G1)
Somente na parte da noite desta segunda-feira é que existem pousos e decolagens previstas no aeroporto. Moraes não descarta a possibilidade de cancelamentos de voos ou transferências para outros aeroportos. "O problema da fumaça é que, diferente de neblina, chuva ou cerração, não é possível prever um horário para que ela se dissipe, podendo ficar até mesmo dias sobre um determinado local", afirmou o encarregado da Infraero.

Conforme Moraes, se a visibilidade continuar baixa, pode ser que o aeroporto tenha que fechar no horário dos próximos voos para a segurança dos passageiros. "Não fechamos a tarde porque não havia voo marcado e foi mais tranquilo, mas se continuar assim, existe a possibilidade de fechar para que todos tenham uma maior segurança", conclui.

Em contato com o G1, o Centro Especializado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo) afirmou que a fumaça se origina em focos de incêndio na área rural, porém, a localização dos mesmos ainda não foram descobertos.
Roberto Abreu, coordenador do Prevfogo afirma que os focos não estão aparecendo nem no satélite. "Não estamos conseguindo nem identificar por satélite, o que faz com que o processo de identificação seja um pouco mais demorado. Como choveu essa última semana, a vegetação úmida faz com que haja mais fumaça em queimadas, e a mudança de clima também influencia, deixando a fumaça mais baixa na cidade", diz Roberto.
fonte;g1/ro.