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Contra poluição, alemães testam carro coberto de grama


O veículo que eles apresentam é um Smart Fortwo forrado com 5 metros quadrados de plantas vivas. Mais especificamente espécies do gênero sedum, que resistem bem a secas e a geadas e foram utilizadas pela Ford para cobrir todo o teto de sua fábrica de caminhões em Dearborn, nos Estados Unidos.

O Moovel Lab é parte da Moovel, uma subsidiária da montadora Daimler e empresa-irmã da Car2Go, uma companhia de compartilhamento de carros cujas frotas são compostas por Smart Fortwos – que por sua vez são fabricados por outra subsidiária da Daimler, a Mercedes-Benz.

A empresa argumenta que a ideia vai melhorar o desempenho ambiental dos carros. Para provar, os veículos serão submetidos a testes nas ruas de Stuttgart, na Alemanha, durante as próximas semanas.

A Moovel estima que o forro “verde” seja capaz de retirar 7 kg de gás carbônico do ar por ano, mas reconhece que uma árvore adulta pode filtrar 2,6 toneladas do gás no mesmo período.

E eu suspeito de que até mesmo esses 7 kg podem acabar sofrendo a interferência de problemas de aerodinâmica causados pelas superfícies forradas e pelo peso do próprio carro.

Ainda assim, sendo um veículo elétrico, o carro pode até mesmo ter uma pegada de carbono negativa, descartando-se sua fabricação. Mas não sei se seria muito diferente do que simplesmente presentear cada novo comprador de um carro elétrico com uma samambaia.

Mas, apesar de alguns dos argumentos acima, é preciso notar que há algo de especial neste projeto. Os engenheiros de veículos estão cada vez mais usando o biomimetismo para encontrar soluções ecológicas para seus produtos. O jovem inventor Param Jaggi, for exemplo, criou um forro de algas para os canos de escapamento, capaz de se alimentar do carbono emitido quando o carro está em movimento.

E não podemos negar que quem vive em grandes cidades tem uma enorme facilidade de aceitar qualquer ideia que traga um pouco de verde para nossas vidas.

Se quisermos mesmo expandir o mercado do transporte ecológico, talvez seja realmente necessário olhar com atenção para a evolução dos próprios carros.


*Fonte: BBC Brasil

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