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Remédio proibido nos anos 80 vira 'droga dos jihadistas' na Síria


Ela é conhecida como a "droga dos jihadistas" na Síria. Tida como fonte de coragem e artifício para superar medo e dor, a droga captagon tem sido amplamente usada por combatentes que lutam na guerra civil do país.

A droga, bastante popular no Oriente Médio, é fabricada em grandes quantidades na Síria e no Líbano. Segundo especialistas, sua produção tem ajudado a alimentar o conflito sírio, gerando milhões de dólares em lucro para fabricantes no país.

As pílulas contêm anfetamina e cafeína e se tornaram uma das favoritas entre combatentes. "(Ela) proporciona aos soldados uma energia sobre-humana e coragem", disse um ex-combatente sírio à BBC.

O captagon era a marca comercial do cloridrato de fenetilina. Sua produção teve início em 1963 para tratar narcolepsia (sonolência) e depressão. Mas a substância foi proibida na década de 1980 por ser altamente viciante.

Essa dependência também pôde ser observada na Síria."Alguns ficaram viciados, esse é o problema", disse um outro ex-combatente, que fazia parte de um grupo de cerca de 350 pessoas que receberam os comprimidos sem saber exatamente do que se trava.

Seu uso alivia dor, cansaço, sono e fome, e prolonga o estado de atenção. "Me sentia o dono do mundo, como se tivesse um poder que ninguém tem", disse um consumidor à BBC no documentário A Droga da Guerra da Síria, transmitido em setembro.

Outro disse: "Eu não sentia mais medo depois de tomar o captagon".

Além da dependência, os efeitos colaterais podem incluir um estímulo excessivo do sistema nervoso central e psicose, segundo especialistas.


*Fonte: BBC Brasil

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