Últimas

6/recent/ticker-posts

Header Ads Widget

Servidores municipais continuam em greve em Rolim de Moura, RO


Paralisação dos servidores municipais de Rolim de Moura (RO), na região da Zona da Mata, completou 10 dias, nesta sexta-feira (6). Os trabalhadores contestam o decreto do prefeito Luizão do Trento (PSDB), que suspendeu por três meses o pagamento de gratificações de especialização, incentivo de escolaridade e auxílio alimentação dos funcionários. E nenhum acordo sinalizando para o fim do movimento foi firmado até agora.
De acordo com o presidente do Sinsezmat, José Luiz Alves Felipin, caso a Justiça decrete a ilegalidade da greve, o sindicato irá recorrer da decisão. "Em assembleia os servidores decidiram que não vão voltar ao trabalho sem a reposição das gratificações que foram retiradas, tendo em vista que o Executivo insiste em prejudicar a categoria. O desespero começa a tomar conta dos servidores", declarou.
Em greve desde o dia 28 de outubro, o Sindicado dos Servidores Municipais da Zona da Mata (Sinsezmat), entrou na Justiça, na quarta-feira (4), com um mandado de segurança cautelar pedindo a suspensão do decreto do Executivo, porém o pedido não foi julgado ainda. Por outro lado, a prefeitura entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), pedindo a ilegalidade da greve.
 A ação também não foi julgada ainda.
Segundo Felipin, os trabalhos estão parcialmente paralisados desde o início da greve. No hospital municipal apenas 30% dos profissionais estão trabalhando por escalas. Durante o expediente, os servidores ficam concentrados em frente à sede da prefeitura, e depois retornam para o sindicato, que fica a cerca de 200 metros do local.

"Falta do executivo em resolver a situação. Já protocolamos quatro ofícios convidando o prefeito para dialogar com os servidores, mas ele nunca apareceu",lamentou. Ao G1, a assessoria de comunicação da prefeitura informou esperar a decisão da Justiça sobre pedido de ilegalidade da greve, e só depois irá se manifestar.
Decreto
De acordo com o decreto do Executivo, a suspensão do pagamento das gratificações é temporária e vale de 1° de outubro a 31 de dezembro de 2015. A restituição das gratificações não pagas durante esse período está prevista para os meses de abril, maio e junho de 2016, podendo ser antecipada caso o município alcance a adequação do índice à Lei de Responsabilidade Fiscal. Conforme o prefeito, os cortes foram necessários devido à indisponibilidade financeira e orçamentária do município, que passa por uma crise financeira.
Fonte;G1/RO.

Postar um comentário

0 Comentários