Últimas

6/recent/ticker-posts

Header Ads Widget

Na chuva, Galo da Meia Noite leva 30 mil foliões para avenida em RO

Número dado pela organização do Galo com base na venda de abadás.
Mesmo sob chuva, brincantes acompanharam o trio em todo o trajeto.


Parecia que ia atrapalhar, mas nem a chuva inibiu os milhares de foliões que, na madrugada desta sexta-feira (5), foram à Avenida Pinheiro Machado, em Porto Velho, prestigiar a festa de um dos mais tradicionais blocos de rua da capital, o Galo da Meia Noite. Segundo a organização do bloco, pelo menos 30 mil pessoas compareceram ao terreiro do Galo para pular carnaval. O número, segundo o presidente do bloco, Thiago Caúla, tem como base as vendas de abadas. A Polícia Militar não divulgou o público oficial levantado por ela.
Burruchaga, uma das figuras foclóricas do carnaval de Porto Velho (Foto: Toni Francis/G1)Burruchaga, uma das figuras foclóricas do carnaval
de Porto Velho (Foto: Toni Francis/G1)
Dentre os milhares de brincantes, a reportagem do G1 encontrou Burruchaga, um ícone do carnaval portovelhense que, segundo ele, há 35 anos tem brincado em todos os blocos, com acesso pleno às cordas, mesmo sem o abadá. "Sou o folião número um de Porto Velho", disse reclamando o título.
Com o time na série A, um torcedor do Santa Cruz aproveitou a festa do Momo para fazer homenagem ao Tuiuiú, ave mascote do time pernambucano. Acompanhado da esposa Luciana Nere, o santacruzense Ivanildo Nere vestiu a camisa do time e foi para a avenida com uma réplica de madeira da ave símbolo do clube. "Estou me divertindo, pulando carnaval e comemorando que meu time agora está na série A", festejou .
Gilson Ferreira aproveitou a festa para garantir o dinheiro do fim de semana (Foto: Toni Francis/G1)Gilson Ferreira aproveitou a festa para garantir o
dinheiro do fim de semana (Foto: Toni Francis/G1)
Mas nem só de folia é feito o carnaval, enquanto muitos brincam, outros levam tudo muito a sério e aproveitam a festa para ganhar um dinheiro extra, como é o caso do micro empresário Gilson Ferreira que em oito horas de vendas, das 16h à meia noite, conseguiu bater a meta e esvaziar o estoque de bebidas. "Só tenho a comemorar, aqui não tem crise", exclamou.
Desempregado, o eletricista Raimundo Edevaldo seguiu o exemplo de Gilson e, em vez de pular carnaval, foi garantir o pão de cada dia. "Peguei a moto da minha esposa, peguei meu velho isopor, comprei uma bebidas e, graças a Deus, estou conseguindo faturar uns trocados para pagar algumas contas".
Na pipoca, centenas de foliões também se divertiram, segundo a polícia, sem contendas ou agressões mútuas, pelo menos durante o desfile do bloco.
Fonte;G1/RO.

Postar um comentário

0 Comentários