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Grávida morre após acidente causado por PM com suspeita de embriaguez


Foi enterrada na manhã deste sábado (31), a estudante de direito Fernanda Lioterio Oliveira Costa, de 21 anos, no Cemitério Cristo Rei em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. Ela morreu após um acidente de trânsito, ocorrido na noite de quinta-feira (29). Fernanda estava grávida de seis meses e o bebê também faleceu. De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito de provocar o acidente é um cabo da Polícia Militar (PM). Ele apresentava sinal de embriaguez e teria avançado a preferencial.

O velório aconteceu em uma igreja evangélica, no Bairro Jardim Primavera. O corpo do bebê foi sepultado junto com a mãe. Ao lado, familiares e amigos diziam que ainda não acreditavam na tragédia que tinha acontecido.

No 8º semestre de direito, grávida de seis meses, Fernanda tinha vários planos para 2017.  Mas a maior ansiedade da estudante era pelo nascimento do filho, previsto para março. O menino se chamaria Artur.

A gravidez foi motivo de comemoração de toda a família e o enxoval do bebê já estava sendo preparado. “Tínhamos muitos projetos. Estávamos nos estruturando. Infelizmente, tudo foi interrompido”, lamenta o marido de Fernanda, Rodrigo Silva.

No dia do acidente, Fernanda estava em uma motoneta, transitando pela Avenida Benno Luiz Graebin, sentido Avenida Melvin Jones. O cabo da PM, de 41 anos, dirigia um carro pela Rua Francisco Oscar Mendes, sentido BR-364.

No cruzamento das vias, o carro teria avançado a preferencial e colidido transversalmente com a moto. O policial não teve ferimentos. Já Fernanda sofreu escoriações pelo corpo, reclamava de dores na barriga e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional. Na unidade de saúde, mãe e filho não resistiram aos ferimentos.

Conforme o boletim de ocorrência, a perícia foi acionada, mas informou que não iria ao endereço do acidente, pois um dos veículos havia sido removido do local. Ainda segundo o registro, o PM apresentava um sinal de embriaguez alcoólica; ele estava com os olhos avermelhados.

Os militares ofereceram o teste do bafômetro, mas o policial recusou assoprá-lo. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, passou por exame de constatação de embriaguez com um médico, e o resultado deu negativo.

Fonte: G1 RO

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