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Bananeiras são plantadas em avenida de Rolim de Moura em protesto contra buracos


Vários pés de bananeiras foram plantados por moradores em uma avenida sem pavimentação asfáltica de Rolim de Moura (RO). De acordo com moradores, o ato foi feito como forma de protesto, pois a via não recebe reparos há mais de um ano e, com as chuvas, a situação se agravou. As bananeiras foram plantadas no último domingo (19) e até esta segunda-feira (20) elas continuavam no local.

Procurada, a prefeitura informou que o via deve receber reparos assim que as chuvas diminuírem.

Em uma forma de protesto para chamar a atenção do poder público sobre as péssimas condições de trafegabilidade da Avenida Vitória, no Bairro Boa Esperança, os pés de bananeiras foram plantados no centro da via, que é de chão e teve o trânsito bloqueado no local.

Os responsáveis pela ação não foram identificados, mas as fotos da avenida esburacada com as bananeiras no centro da pista repercutiram nas redes sociais.

O músico Rony Passos, que possui uma escola de música próximo da avenida contou que há mais de um ano a quadra onde a via está localizada não recebe manutenção por parte da prefeitura.

"Essa avenida está até boa. Ruim mesmo estão as outras próximas dela. Por outro lado, há mais de um ano a prefeitura não manda se quer um fiscal para vistoriar o local. Os últimos reparos foram feitos pelos próprios moradores. É um verdadeiro descaso", desabafa.

Ainda de acordo com Rony, a situação, que já era ruim devido à falta de manutenção, se agravou ainda mais com o aumento das chuvas.

"Como essa avenida encontra com a Avenida Rio Madeira, que é pavimentada, ela recebe toda a água e o lixo que escorre nela, causando erosão na pista e prejudicando o trânsito no local. No período das chuvas a situação piora ainda mais, deixando a via praticamente intransitável", relata.

Procurada, a assessoria de comunicação da prefeitura de Rolim de Moura informou que o Município em parceria com o Governo do Estado está realizando uma operação 'tapa buracos' nas vias pavimentadas.

Já nos trechos sem pavimentação asfáltica é preciso esperar uma redução das chuvas para se realizar a manutenção dos pontos mais críticos.

Fonte: G1/RO

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