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Doleiro Lúcio Funaro diz que Temer sabia de propinas na Petrobras


 O doleiro Lúcio Funaro declarou à Polícia Federal que o presidente Michel Temer sabia do
pagamento de propinas na Petrobras. Funaro também disse que Temer orientou a distribuição de dinheiro desviado da Caixa Econômica Federal.
Procurado, o Palácio do Planalto afirmou que Temer nunca deu nenhuma orientação sobre
distribuição de dinheiro e não tinha relações com Funaro.
Ao prestar depoimento, Funaro deixou claro a "inteira disposição para celebrar um acordo de colaboração" e deu uma prévia do que pode revelar caso faça mesmo delação premiada.
Leia também: Advogado deixa defesa de doleiro Lúcio Funaro: 'Ele vai delatar'
Funaro disse que foi ele quem apresentou o empresário Joesley Batista ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, que na época era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.
Segundo Funaro, o grupo J&F tinha interesse em obter linhas de creditos junto à Caixa. Ele próprio ajudava nessas operações.
De acordo com o depoimento de Funaro, de todas as operações feitas com o grupo J&F, Geddel recebeu ou receberia comissões pagas por ele. Funaro disse que estima ter pago a Geddel aproximadamente R$ 20 milhões em espécie, a titulo de comissão, decorrentes das operações de crédito que teria viabilizado junto à Caixa.
Mas Funaro operava junto a uma outra Vice-presidência da Caixa, sob influência do PMDB da Câmara: a Vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, que na época era comandada por Fábio Cleto, hoje delator da Lava Jato.
Funaro disse que na gestão de Fábio Cleto foram feitas operacões no fundo de investimentos do FGTS para as empresas BR Vias e LLX, que geraram comissões expressivas, de cerca de R$ 20 milhões, do qual se beneficiaram principalmente a campanha de Gabriel Chalita, do PMDB, para prefeito de São Paulo no ano de 2012, e a campanha à Presidência da República no ano de 2014. Segundo Funaro, ambas foram por orientação ou pedido do presidente Michel Temer.
Fonte-G1

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