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Dia primeiro de setembro é bom que a matemática da NASA esteja afiada.


No dia primeiro de setembro se você olhar para o céu e procurar no posição correta com um bom binóculo ou um telescópio razoável conseguirá observar um pontinho brilhante. É o asteróide Florence, descoberto em 1981.

Ele passará a 7 milhões de km de distância da Terra, umas 18× a distância da Lua. Normalmente isso soaria como mais que suficiente mas dado o tamanho de Florence, ainda assim é assustador.

Com quase 5 km de diâmetro, o Florence (homenagem a Florence Nightingale) se atingisse a Terra causaria uma catástrofe semelhante à que aniquilou os dinossauros.

Só a cratera resultante teria 1 km de profundidade e 60 km de diâmetro.

3 segundos após o impacto, uma bola de fogo de 113 km de diâmetro irradiaria luz e calor 85 vezes mais forte que o Sol.

15 minutos após o impacto, quem estivesse a 300 km de distância ouviria uma explosão com intensidade de 121 decibéis, mas não teria tempo para reclamar do volume alto. A onda de choque viria com um vento de 3.000 km/h. A pressão instantânea seria de 161 psi. A pressão atmosférica normal é de 14 psi.

A passagem de Florence será a mais próxima desde 1890 e ele não passará tão perto de nós até 2500, a não ser que tenha sua órbita perturbada por alguma coisa, como outro asteróide não mapeado, um mini-buraco negro ou Mjolnir.

Dizem que asteróides são uma forma de o Universo perguntar “como vai seu programa espacial”, e a resposta é “péssimo”. Se dezenas de milhares de anos atrás uma pedra aleatória do tamanho de uma melancia tivesse atingido Florence no local correto sua órbita seria infimamente alterada e, com o passar dos séculos, essas alterações se acumulariam, e dia primeiro ele poderia passar só um pentelhonésimo de micronada mais próximo, e na Escala Cósmica isso equivale a 7 milhões de km.

Mais uma vez, demos sorte, demos muita sorte.

Fonte: Meio Bit

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