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Após três dias de busca, a Polícia Civil em parceria com a Polícia Militar de Rondônia encontraram o principal suspeito de ter matado mãe e filho na segunda-feira (18), e jogado os corpos no Rio Machado. Oclecio da Cruz Almeida, de 40 anos, foi encontrado morto na quarta-feira (20) em uma mata de uma propriedade particular de Castanheiras (RO), a cerca de 450 quilômetros de Porto Velho. A perícia técnica apontou que o homem cometeu suicídio na noite de segunda ou na manhã de terça-feira (19). Agora a polícia investiga a motivação dos crimes.
Delegados Erica Demarchi e Arismar Araújo falam sobre o caso que repercutiu e comoveu moradores da Zona da Mata e da Região Central de Rondônia (Foto: Magda Oliveira/G1) Delegados Erica Demarchi e Arismar Araújo falam sobre o caso que repercutiu e comoveu moradores da Zona da Mata e da Região Central de Rondônia (Foto: Magda Oliveira/G1)
Delegados Erica Demarchi e Arismar Araújo falam sobre o caso que repercutiu e comoveu moradores da Zona da Mata e da Região Central de Rondônia (Foto: Magda Oliveira/G1)
A delegada Erica Demarchi de Cacoal, que presidiu toda a investigação, fez um cronograma de todos os lugares que Oclecio teria ido com a família antes dos crimes e por onde passou sozinho, após a prática criminosa.
“Fizemos uma cronologia de tudo que aconteceu, onde apuramos que no domingo (17), por volta das 19h47, a família foi ao shopping em Cacoal, permanecendo até as 21h. Às 2 horas de segunda-feira, pescadores do município de Castanheiras encontram o corpo do garoto no rio”, contou.
Ainda na cronologia feita pela delegada, consta que às 3 horas de segunda, Oclecio esteve sozinho na casa de alguns parentes em uma linha próxima a Presidente Médici (RO) e contou que tinha vindo com a família para passar a noite em um sítio em Ministro Andreazza (RO), porém, ele disse que no caminho tinham sido abordados por pessoas encapuzadas em um carro, que teriam sequestrado a mulher e a criança. Segundo a polícia, essa história não foi comprovada.
Delegada mostra cronologia feita pela polícia durante as investigações (Foto: Magda Oliveira/G1) Delegada mostra cronologia feita pela polícia durante as investigações (Foto: Magda Oliveira/G1)
Delegada mostra cronologia feita pela polícia durante as investigações (Foto: Magda Oliveira/G1)

Em seguida, o homem foi visto nos municípios de Presidente Médici, Ministro Andreazza, e no distrito de Nova Londrina, e neste período, por algumas vezes utilizou o cartão de crédito da esposa. Já na manhã de segunda-feira, Oclecio esteve em Cacoal.
“Às 16h30 de segunda-feira ele foi visto abandonando o carro próximo de uma cerca, em uma fazenda de Castanheiras e adentrando a mata sozinho. Como ele foi visto entrando na mata e nós já desconfiávamos que ele iria se entregar ou por fim na própria vida, na quarta-feira iniciou-se as buscas e neste dia ele foi encontrado morto. Não há nenhum sinal de que tenha um terceiro envolvido ou que tenha sido morto por qualquer outra pessoa. A perícia concluiu que foi suicídio”, frisou a delegada.
Mortes de mãe e filho
Segundo o diretor do Departamento de Polícia do Interior, Arismar Araújo, que comandou as buscas, mãe e filho foram mortos por estrangulamento. “A mãe foi morta por uma corda um pouco mais grossa e atacada por trás. As marcas no pescoço indicam que ela tenha colocado as mãos entre a corda e o pescoço. No corpo não há outras lesões”, contou Arismar.
Já a criança de cinco anos, provavelmente tenha sido morta por um fio. “As marcas no pescoço do garoto eram finas e não tem nenhum sinal de que tenha conseguido sequer segurar no fio. Não tem condição de informar quem foi morto primeiro, mãe ou filho”, explicou o delegado.
Suspeito
A delegada disse que Oclecio não fazia nenhum tipo de tratamento psicológico, porém, respondeu pelo crime de homicídio, do qual foi absolvido por legitima defesa. A família estava passando por um momento de disputa da guarda do garoto com a avó materna.

Fonte-G1/RO.

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