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Peças das antigas locomotivas continuam sendo roubadas na EFMM em Porto Velho.


Três peças de bronze foram levadas pelos ladrões nesse último fim de semana. Homens que fazem uso de drogas no local são suspeitos do roubo.


Três peças de bronze, da antiga locomotiva 50, foram roubadas de dentro do complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) durante o fim de semana, em Porto Velho. Segundo o presidente da Associação dos Ferroviários da EFMM, George Telles, as peças roubadas são lubrificadores, sem as quais não dá para revitalizar e locomotiva.

George Telles diz que esse é o sexto roubo de peças em poucos meses. “A região do complexo da EFMM é muito perigosa, uma vez que o tráfico de drogas é uma realidade diária. Hoje os vigias não usam arma”, alertou, dizendo que, em outubro do ano passado, ladrões invadiram o local e roubaram as armas dos vigilantes.

Apesar da vigilância constante no local, usuários de drogas transitam livremente e, para ter acesso à área da oficina, à noite, “quando não há quase nenhuma iluminação”, eles serraram as grades da lateral e dos fundos do galpão.

“O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu que a Polícia Militar (PM) deve estar mais presente no complexo, uma vez que o governo do estado é responsável pela segurança no local”, avaliou George Telles.


Segundo Telles, o que era pra ser uma obra de contenção de gradeamento que limitaria o acesso de marginais e usuários de drogas no Complexo Ferroviário continua inacabada após 11 meses do início de sua implantação ao redor do patrimônio tombado.

“No último dia 18, a Associação dos Ferroviários protocolou ofício solicitando o complemento das grades que ficaram faltando serem colocadas pelo Iphan. O cercamento deveria passar pela Vila dos Ferroviários e do Cai N’água dando segurança ao complexo ferroviário”, explicou.

Sobre o roubo das peças de bronze, George Telles explica que o caso já foi denunciado aos Ministérios Público Federal (MPF) e MP-RO. “Também registraremos boletim de ocorrência para que o caso seja investigado pela Polícia Civil”, acrescentou.
Fonte-G1/RO.

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