Os restos de um bebê encontrados no Alasca, nos Estados Unidos, lançam uma nova luz sobre como pode ter acontecido o povoamento na América, milhares de anos atrás. Os ossos da menina têm 11,5 mil anos, e a análise genética deles, juntamente com outros dados, indica que ela pertencia a um grupo humano desconhecido até agora.
Os cientistas dizem que o que descobriram até agora a respeito do DNA da bebê dá forte sustentação à ideia de que uma onda de imigrantes da Sibéria chegou ao continente entre 15 mil e 25 mil anos atrás.
O nível do mar, que na época era mais baixo, teria criado um trecho de terra firme no Estreito de Bering, que conectava a Sibéria ao Alasca.
Esse estreito ficou submerso novamente há cerca de 10 mil anos, quando as geleiras ao norte dele começaram a derreter.
Os primeiros colonos se dividiram em dois grupos: os que ficaram no Alasca e os que migraram para o sul do continente.
O segundo grupo deu origem aos ancestrais de todos os nativos americanos de hoje, segundo o professor Eske Willerslev e seus colegas, que publicaram nesta semana um estudo genético dos restos da bebê na revista científica Nature.
Fonte: BBC Brasil
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