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Detentas que denunciaram ataque de ratazanas em celas são transferidas de presídio em RO

Caso foi divulgado na quarta-feira (14), após o sindicato dos agentes gravar vídeos de roedores nas celas. Algumas presas afirmam que chegaram a ser mordidas.

As 134 presas que denunciaram uma infestação de ratazanas no presídio feminino de Porto Velho foram transferidas para outra unidade prisional, nesta quinta-feira (15), após uma decisão judicial. O caso foi denunciado pelo Jornal Nacional na quarta-feira (14). Além de atender a ordem judicial, a Secretaria de Justiça de Rondônia exonerou a diretora da unidade.

A transferência das presas ocorreu durante a tarde e seguiu até o começo da noite desta quinta-feira. Para levar mais de 100 presas, a Sejus usou um ônibus e um caminhão baú, que levou os móveis e outros objetos.

Os veículos deram várias viagens para concluir a transferência e parentes das detentas acompanharam a movimentação. Outros seis carros deram auxílio no processo de transferência, fazendo a escolta das presas.

Comboio leva presas para nova unidade prisional em Porto Velho (Foto: Rede Amazônica/Reprodução) Comboio leva presas para nova unidade prisional em Porto Velho (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Comboio leva presas para nova unidade prisional em Porto Velho (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Conforme a Sejus, as 134 presas foram levadas para uma unidade prisional que já estava pronta, mas nunca tinha sido usada, pois aguardava uma inauguração. Vários móveis foram levados do antigo presídio feminino para a atual unidade.

A Sejus diz que o novo presídio tem capacidade para abrigar 173 pessoas. Na unidade invadida pelas ratazanas a capacidade era de 79 presas, mas abrigava 134.


Preferindo não se identificar, uma das presas contou que todas as noites ela acordava com as ratazanas andando por cima dela e, às vezes, até sendo mordida pelos animais. "A gente não consegue matar as ratazanas. A gente convive com xixi de rato. A nossa situação é precária", diz.

A detenta diz que não sabia o que fazer para resolver o problema. "Nós tapamos com pano e botamos quadro aqui, garrafa. Mas não tava tendo jeito não. Eles entravam mesmo assim", afirma.


A Justiça de Rondônia determinou a interdição do presídio do mesmo dia e que o estado retirasse as mulheres do presídio em um prazo de 48 horas. A decisão saiu após promotores e outras autoridades se reunirem na capital.
FONTE-G1/RO.

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