OS exportadores brasileiros que vendem mercadorias para a Bolívia estão encontrando dificuldades em relação a demora na liberação para fazer a travessia de veículos no Rio Mamoré, na fronteira entre Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín, a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho.
Segundo o relato dos exportadores, a Aduana de Guayaramerín não consegue fazer a liberação rapidamente e o trâmite burocrático chegar a demorar quase duas semanas, deixando os empresários e motoristas "presos" e sem opções de novos trabalhos enquanto o problema não é resolvido.
Alguns trabalhadores estão com as cargas paradas no Porto Oficial de Guajará-Mirim há dias e não têm a certeza de que poderão atravessar o rio para descarregar em território boliviano, já que o procedimento depende da liberação da Aduana do país vizinho.
Ao G1, o exportador de cimentos, Herado Mendes, conta que por conta da demora, não consegue cumprir os prazos de entrega e também acaba perdendo a oportunidade de fechar novos contratos de trabalho na região.
"Estamos esbarrando nessa situação e acabamos sendo prejudicados com essa demora. Existe uma espécie de trava na Aduana boliviana, que não permite o andamento dessa liberação. De fato há muita coisa que precisa ser engrenada, pois do jeito que está, não dá", diz.
Fonte G1/RO
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