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Haddad diz que, se for eleito, acredita em acordo 'com algumas pessoas' do MDB




O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que, se for eleito, acredita em um acordo "com algumas pessoas" do MDB pela governabilidade.
O petista visitou o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). Lá, conheceu as instalações do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). Após a visita, Haddad concedeu entrevista a jornalistas no local.
Questionado sobre se, em um eventual governo, estaria disposto a dialogar com o MDB, Haddad disse que sim. O MDB é o partido do presidente Michel Temer, e que compôs a chapa presidencial nos dois mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff. Após o impeachment da petista, Temer assumiu a Presidência.

"O importante é que forças politicas adiram ao nosso plano, concordem com nosso plano, porque nós vamos ter que votar esse plano no Congresso Nacional. Quanto mais gente expressar [apoio], sem pedir nada em troca...", disse Haddad.

Logo depois, o petista foi indagado sobre se ele acredita num acordo pragmático com o MDB. E respondeu: "Com algumas pessoas, sim. Com o partido como um todo, sob liderança do Temer, é muito difícil".

"Eu penso que essa unidade está sendo rompida pela prática. Nós temos o melhor programa para o país. Eu tenho certeza que nós vamos ter, com negociação, ninguém é ingênuo, mas com negociação haverá disposição de tirar o país da crise", complementou.
Durante a entrevista, Haddad disse que, nos últimos anos, houve um "enxugamento muito grande" dos investimentos em ciência e tecnologia no país. Segundo ele, em um eventual governo do PT, haverá a retomada de investimentos na área.

Além disso, Haddad também prometeu desfazer o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, criado pelo governo Temer. Segundo ele, fundir a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovações com a de Comunicações foi um "erro".

"É uma demanda da comunidade cientifica, que eles tenham de volta o seu ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, e eles terão. Porque foi um erro fundir com o Ministério das Comunicacões, que tem outra agenda e uma agenda que acaba engolindo a agenda de ciência e tecnologia em função da importância das teles e tudo mais. Ficou secundarizada a ciência e tecnologia", disse o petista.

"O que nos temos que fazer é retomar a agenda concentrada em ciência, levando em consideração aquela ciência que dialoga com o dia a dia da inovação voltada para as famílias mais pobres. Na área da saúde por exemplo, é uma prioridade", prometeu.
Fonte Brasil

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