A operação policial teve início no mês de agosto de 2020 e teve como alvo a prática de crimes de peculato,
falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa. Conforme a polícia,
funcionários do Banco do Brasil se uniram a falsificadores para subtrair dinheiro depositado de pessoas
falecidas e lesar o patrimônio dos herdeiros.
A principal forma de atuação do grupo era através da falsificação de sentenças e outros documentos em
processos de inventário e partilha, e certidões e escrituras lavradas em cartórios extrajudiciais.
Os agentes identificaram a subtração em pelo menos três contas bancárias de pessoas falecidas, chegando
a um valor aproximado de R$ 9,5 milhões.
De acordo com a Polícia Civil, os investigados se dirigiam até à agência bancária com a documentação
falsa para fazer o saque e os empregados do banco, para dar cobertura à ação, deixavam de executar
procedimentos de segurança aceitando a documentação falsa em troca de propina. Os empregados foram
identificados como funcionários do Banco do Brasil.
O nome da operação é uma referência a uma obra literária publicada por Affonso Arino de Mello Franco, um
escritor, político, diplomata e escritor brasileiro que teve o espólio lesado no esquema.
O processo foi sentenciado no último dia 13 de agosto. Durante as investigações foram bloqueadas diversas
contas bancárias e apreendidos vários bens, dentre esses os véiculos que foram destinados à Polícia Civil
com a finalidade de apoiar as operações e investigações de combate a crimes.
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