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Intensos combates perto de Misrata, bastião rebelde sitiado por Kadhafi

Misrata, bastião insurgente no oeste da Líbia, sitiado pelas forças leais ao ditador Muamar Kadhafi, voltou a ser palco neste domingo de intensos combates, enquanto os rebeldes de Benghazi esperam pelo fornecimento de armas prometido pela Itália.
Os combates se intensificaram a oeste de Misrata, grande centro urbano costeiro a 200 km de Trípoli, na lolacidade de Burgueya.
No porto, uma enorme coluna de fumaça negra ainda saía dos depósitos de combustível, que pegaram fogo depois de um bombardeio na manhã de sábado.
Um foguete GRAD atingiu um dos depósitos de combustível perto do porto, e o incêndio se espalhou para os depósitos vizinhos.
Os habitantes temem que haja falta de combustível,e já há filas de automóveis nos postos de gasolina.
As forças leais a Kadhafi "só destruíram os tanques que estavam cheios", lamentou Ahmed Montasser, um combatente rebelde.
"Alguém indicou as coordenadas exatas dos tanques que deveriam ser destruídos", acrescentou, denunciando a presença de uma "quinta coluna" pró-Kadhafi na cidade.
Os habitantes ainda não estão submetidos a um racionamento de alimentos, mas as filas para conseguir comprar comida duram horas em frente a padarias e armazéns.
No oeste de Trípoli, duas fortes explosões ressoaram neste domingo quando aviões da Otan sobrevoavam a capital líbia.
As explosões, registradas à tarde, foram muito violentas, segundo uma testemunha, que não conseguiu identificar os alvos dos disparos.
No sábado, o vice-presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político da rebelião, Abdel Hafiz Ghoga, declarou que a Itália havia se comprometido a entregar armas à rebelião.
Em Roma, fontes do ministério das Relações Exteriores explicaram que a Itália prometeu fornecer "material de autodefesa" para os rebeldes, de acordo com a resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU - que, entretanto, impõe um embargo sobre o fornecimento de armas.
Na madrugada de domingo, uma embarcação com 500 refugiados a bordo que tentava se aproximar da ilha italiana de Lampedusa encalhou, no que se anunciava como mais um desastre provocado pelas precárias condições dos barcos, mas felizmente todas as pessoasforam resgatadas.
"Conseguimos resgatar todos os passageiros. Achamos que não houve vítimas", comemorou o porta-voz da Guarda Costeira italiana, Vittorio Alessandro.
Alguns imigrantes sofreram ferimentos leves e foram hospitalizados.
A maioria dos passageiros fugia do norte da África.

Fonte: afp

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