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Trechos da BR-364 estão danificados após inundação por água do Madeira


Apesar da liberação da BR-364, após 64 dias de interdições, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recomenda atenção e cuidado aos motoristas que precisam trafegar pela BR-364, no trecho de Velha Mutum, entre os quilômetros 880 e 882. De acordo com a PRF, ainda há uma lâmina de 40 centímetros de água sobre o asfalto que também apresenta buracos de até 60 centímetros de profundidade.

A água do Rio Madeira continua baixando, o nível na segunda-feira (14), atingiu 19,08 metros. O trânsito já flui normalmente na BR-364, no sentido Acre, mas as condições da pista e o trabalho a ser feito a partir de agora, ainda serão avaliados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), nesta terça-feira (15).

Segundo o inspetor João Bosco Ribeiro, da PRF, veículos de pequeno porte, ônibus e cegonhas ainda não têm passagem liberada. Pelo trecho mais atingido pela cheia, em Velha Mutum, só podem passar caminhões de médio e grande porte. “O aterro foi destruído por causa enchente, o asfalto cedeu, abriu. O fluxo de cargas é muito grande e por isso estamos pensando numa forma de controlar o peso dos veículos que precisam passar por Velha Mutum, evitando mais prejuízos”, disse o inspetor.

A PRF informou ainda que em Jacy-Paraná o trânsito já flui normalmente, exceto para cegonhas, pelo risco de tombamento devido aos buracos.

Técnicos do Dnit e de uma empresa contratada para executar obras de recuperação da BR-364, fazem plantões no trecho crítico da rodovia, e deverão emitir um relatório sobre as condições de tráfego, juntamente com a PRF. De acordo com o inspetor João Bosco Ribeiro, neste período em que o Rio Madeira apresenta sinais de baixa, os trabalhos da PRF estão focados no controle do trânsito, além da conscientização motoristas que devem ficar em alerta.

No momento mais crítico, a BR-364 chegou a ser totalmente bloqueada, isolando cidades do oeste de Rondônia e também o Estado do Acre. Especialistas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) afirmam que o Rio Madeira pode demorar até 5 meses para atingir seu menor nível, de 3,70 metros.

Em todo o estado, a cheia histórica do rio já prejudicou cerca de 30 mil pessoas, entre desabrigados e desalojados. Porto Velho e 11 distritos foram os mais atingidos. Desabrigados ocupam escolas, igrejas e barracas de lona enviadas pelo governo federal.

Fonte: G1 RO

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