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Israel diz que não vai parar ofensiva até destruir todos os túneis do Hamas


GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que enfrenta pressão internacional por conta do crescente número de baixas civis em Gaza, disse nesta quinta-feira que não aceitará nenhum cessar-fogo que impeça Israel de completar a destruição de túneis utilizados por militantes para invadir território israelense.

Militares de Israel calcularam nesta quarta-feira que completar essa tarefa, já em sua quarta semana de execução, levará mais alguns dias
Estamos determinados a completar essa missão, com ou sem um cessar-fogo", disse Netanyahu em um pronunciamento público na abertura de uma reunião de gabinete, em Tel Aviv. "Não vou concordar com nenhuma proposta que não vá permitir às Forças Armadas de Israel completar essa importante missão em nome da segurança de Israel."

Deixando aberta a opção de ampliar a campanha terrestre na Faixa de Gaza, dominada pelo grupo militante islâmico Hamas, as forças israelenses informaram ter convocado mais 16 mil reservistas. Uma fonte militar disse que eles substituíram um número parecido de soldados da reserva que estão sendo dispensados.

Na quarta-feira o gabinete de segurança de Netanyahu aprovou a continuidade das operações lançadas em 8 de julho em resposta a um surto de ataques do Hamas. Israel também enviou uma delegação para o Egito, a qual tem tentado, com a chancela dos Estados Unidos, mediar um cessar-fogo.

No entanto, os EUA também vêm permitindo nas últimas semanas que Israel tenha acesso ao arsenal norte-americano na região, a fim de se reabastecer de granadas e munição de morteiros, disse uma autoridade dos EUA nesta quinta-feira.
(REUTERS BRASIL)

Altos funcionários em Gaza dizem que pelo menos 1.372 palestinos, a maioria deles civis, foram mortos no território, e cerca de 7.000 ficaram feridos. Do lado de Israel, 56 soldados perderam a vida em confrontos em Gaza e mais de 400 ficaram feridos. Três civis foram mortos por ataques de foguetes palestinos contra Israel.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou fortemente na quarta-feira, as mortes de pelo menos 15 palestinos entre milhares de pessoas que se abrigavam em uma escola administrada pela ONU. A entidade disse que sua avaliação inicial era de que munição de artilharia israelense havia acertado o prédio. “É ultrajante. É injustificável. E isso demanda prestação de contas e justiça”, disse Ban