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Absurdo: Família chama polícia para tentar resolver descaso na saúde em Espigão D´Oeste

O drama da família começou na madrugada do dia 25 de agosto, quando Leonan Gasparelli Modesto de 31 anos, morador do bairro Vista Alegre em Espigão D´Oeste levou um tiro no peito numa tentativa de homicídio.

Segundo sua esposa Claudineia de Oliveira Santos, de início, Leonan foi prontamente atendido pelo Drº Guilherme e sua equipe de plantão. Após exame de raio-x, o médico de plantão tranquilizou a família com a notícia de que a situação da vítima era estável e que  ele não corria risco de morte.

Na última quinta-feira, a vítima começou a sentir forte dor, a esposa de Leonan clamou a enfermeira Margarida que chamasse o médico de plantão, porém esta teria se recusando a atender a solicitação alegando que o médico só atenderia em caso de emergência. Após quase 24h de dor intensa e muita reclamação, o plantonista resolveu fazer um novo raio-x que constatou um coágulo em torno do coração.
Diante da situação, já na sexta-feira, os médicos resolveram encaminhar Leonan para Porto Velho.

Não é novidade que a saúde em Rondônia vem sendo tratada com o mais absoluto descaso pelo poder público. Na noite desta sexta-feira, dia 29 de agosto, um fato que comprova o desrespeito a vida do ser humano aconteceu no Hospital Municipal de Espigão D´Oeste-RO.

Levando em conta o grave estado da vítima os médicos disseram a família que o transporte teria que ser em uma U.T.I móvel, porém não disponibilizaram tal veículo tão pouco tiveram a decência de tentar conseguir.
Desesperada e sem saber o que fazer a família de Leonan entrou em contato com Sylvio Carlos, secretário de saúde de Pimenta Bueno, o qual prontamente através do presidente da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, Paulo Adail, conseguiu uma U.T.I móvel aérea.

Mas o que parecia ter sido solucionado era apenas o início de um grande descaso por parte do Hospital Municipal de Espigão D´Oeste.
Bastava apenas disponibilizar um médico, uma enfermeira e um técnico para acompanhar Leonan na U.T.I até Porto Velho, porém, o hospital alegou não ter profissionais disponíveis para acompanhar o paciente.
A família chegou a implorar por um médico, mesmo assim não atenderam. Desesperada, a família acionou a polícia militar que chegou rapidamente ao hospital.

O Drº José Gabriel e o Dr º Marcos Antônio estavam relacionados no plantão daquela noite, porém Marcos não foi localizado na unidade de saúde, conforme narrado no boletim de ocorrências de nº 0563/14. Segundo informações obtidas no próprio hospital, o Drº Marcos só apareceu após a chegada da polícia.

Laura Guedes, secretária de saúde do Hospital Municipal de Espigão, nem com a polícia compareceu ao hospital para ao menos tentar resolver o problema da família que padecia junto com a vítima.
Uma médica que atende na rede pública chegou a cobrar 5 mil reais para acompanhar o paciente. Após muita luta, polícia e confusão, a família finalmente conseguiu uma equipe médica para acompanhar o paciente, porém, por conta da demora,  a U.T.I não mais pode levantar vôo.

Mais uma vez revoltados com a situação de descaso, a família tentou contato com a secretária de saúde Laura, porém, a mesma não mais atendeu o telefone, inclusive a equipe do site Pimenta Virtual tentou contato por telefone e também não conseguiu.

Não tendo outra alternativa, a família resolveu levar Leonan para o Regional em Cacoal, porém, por falta de vagas não foi possível.

A vítima continua internada em estado grave no Hospital Municipal de Espigão, mais uma vez aguardando uma equipe médica para seguir até Porto Velho.

A família disse que vai representar contra o município, a secretária de saúde Laura Guedes e os médicos que estavam no Plantão