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Cerca de 200 casas são invadidas pelas águas de rios em Cacoal


Os Rios Machado e Pirarara transbordaram e começaram a invadir cerca de 200 casas de Cacoal (RO), município a 480 quilômetros de Porto Velho, desde sábado (14). Segundo a Defesa Civil municipal, a situação deve se agravar ainda mais, devido às fortes chuvas que têm caído nas cabeceiras dos rios. No entanto, mesmo com a água na porta ou já dentro da residência, muitos moradores se recusam a deixar os imóveis.

De acordo com o chefe interino da Defesa Civil, Júlio Cesar Garcia, os bairros Liberdade e Santo Antônio são os mais atingidos. "A população não está colaborando, caminhões e abrigos foram disponibilizados, mas ninguém quis sair. Situação que nos preocupa, pois a previsão é que as águas subam ainda mais", esclarece.


O marceneiro Roberto Carlos de Melo, morador da Rua das Garças no Bairro Liberdade, um dos que tiveram a casa alagada, se recusa a deixar o local. "Já passei por enchente pior que essa e não precisei sair, não é agora que vou sair. Aqui a gente já é acostumado com essa situação. Todo ano nesta época, precisamos levantar nas coisas, por causa da água, mas logo volta ao normal de novo. Por isso vou ficar", argumenta.

Já na casa da cabeleira Ana Paula dos Santos, também moradora do bairro Liberdade, a água invadiu boa parte do imóvel. Ela teve que ir para a casa da irmã. No entanto, na madrugada de sábado para domingo (15), o rio também atingiu a residência. "Minhas coisas molharam tudo, tanto lá em casa, quanto aqui na casa de minha irmã. Agora fiquei sem saída", lamenta.

E a situação deve ser agravada. Isso porque, conforme explicou o chefe interino da Defesa Civil, estão ocorrendo chuvas constantes nas cabeceiras dos Rios Machado e Pirarara. "Está chovendo muito nas cidades de Pimenta Bueno e Espigão do Oeste, cidades onde nascem os rios e córregos que desaguam no Machado. Assim a tendência é que o rio suba e atinja as residências próximas", alerta Júlio Cesar Garcia.

O Corpo de Bombeiros e Secretaria de Meio Ambiente informaram que estão em alerta, mas que nenhum pedido de socorro foi registrado até o momento.


(Fonte: G1 RO)