Uma barragem da mineradora Vale se rompeu ontem, em Brumadinho, Região Metropolitana de BH.
A Vale informou que o rompimento ocorreu no início da tarde, na Mina Córrego do Feijão; uma barragem rompeu e fez outra transbordar.
Um mar de lama destruiu casas da região. Rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco.
Há 9 mortos e de 300 a 350 desaparecidos. Nove pessoas foram resgatadas com vida da lama e mais de 100 que estavam ilhadas também.
Governo federal montou gabinete de crise; Bolsonaro irá sobrevoar o local hoje.
A auxiliar de serviço básico Darcília Oliveira Nascimento Silva, de 49 anos, e o pedreiro José Ferreira da Silva, de 55 anos vivem a agonia da espera. O casal diz que o filho deles, Josué Oliveira da Silva, de 27, está entre os desaparecidos.
O jovem prestava serviços na mina pela segunda temporada como soldador. Segundo o casal, desta vez, ele havia começado a trabalhar na semana passada na unidade da Vale.
Com lágrimas nos olhos, Darcília conta que, ao chegarem ao hospital nesta manhã, ela e o marido fizeram um cadastro junto à assistente social, informando os dados do filho. A última vez que falaram com o rapaz foi na quarta-feira, à noite. “O telefone toca, toca, mas....”, disse José. Apesar da falta de contato e informações, ele se diz esperançoso.
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A Arquidiocese de Belo Horizonte iniciou campanha solidária para arrecadar roupas, alimentos e água, destinados aos atingidos pelo rompimento da barragem.
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O presidente Jair Bolsonaro chegou ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, de onde sairá para o sobrevoo na região do desastre.
Os Bombeiros de Minas informam que as equipes de busca contam com 13 aeronaves: 5 do Corpo de Bombeiros de MG, 4 da Polícia Militar de MG, 2 da Polícia Civil de MG, 1 da FAB e 1 do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
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