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Maduro diz que Guaidó terá que prestar contas à Justiça se voltar à Venezuela

Líder da oposição e autoproclamado presidente interino viajou para Colômbia para acompanhar a entrega de ajuda humanitária que seria feita à Venezuela.
Por G1

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na segunda-feira (25) que o líder da oposição e presidente autoproclamado, Juan Guaidó, irá responder à Justiça se decidir voltar ao país. Guaidó atravessou a fronteira e foi à Colômbia na última sexta. Em Bogotá, o opositor disse que pretende voltar.

Em entrevista ao canal de notícias americano ABC, Maduro disse que Guaidó desrespeitou uma ordem judicial quando viajou para a Colômbia para acompanhar no sábado (23) o que seria o “Dia D” da entrega da ajuda humanitária à Venezuela.

No final de janeiro, o Tribunal Supremo da Venezuela, que é favorável a Nicolás Maduro, congelou as contas de Guaidó e o proibiu de sair do país, atendendo ao pedido do procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab. O opositor se autoproclamou presidente interino da Venezuela em uma manifestação no dia 23 de janeiro.

A entrega da ajuda humanitária aconteceria no último sábado nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil, mas fracassou. Houve conflito entre forças de segurança e os venezuelanos. Caminhões com remédios e comida foram incendiados. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), quatro pessoas morreram e 300 ficaram feridas nos confrontos.

Em entrevista ao canal NTN24, Guaidó disse que retornará ao seu país, apesar do risco de ser preso.

"Estamos em uma zona

Nesta segunda, Guaidó participou da reunião do Grupo de Lima em Bogotá. No encontro, os países integrantes do grupo de Lima aceitaram a Venezuela -- representada por Guaidó -- como novo membro da associação.

Na reunião, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, prometeu novas sanções americanas contra o regime de Maduro. O vice do Brasil, Hamilton Mourão, disse que o governo brasileiro acredita que é possível encontrar uma solução "sem qualquer medida extrema" para, segundo ele, "devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas".

O Grupo de Lima pediu que o Tribunal Penal Internacional "leve em consideração a grave situação humanitária na Venezuela, a violência criminosa do regime de Nicolás Maduro contra civis e negação de acesso a assistência internacional, que constituem um crime contra a humanidade", segundo uma declaração lida pelo chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo.

Fonte - G1.com


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