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Covid-19: Rondônia transfere os primeiros 15 pacientes para hospitais do Paraná

 Quinze pacientes com Covid-19 são transferidos de Rondônia para hospitais de Curitiba (PR) nesta segunda-feira (25). O embarque deve acontecer por volta das 18h (19h horário de Brasília), no hangar da Ala 6, antiga Base Aérea de Porto Velho.

Também embarcaram 10 profissionais de saúde para acompanhar os pacientes. Eles levam oxigênio e material para intubação em caso de necessidade durante o trajeto.


De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), essas 15 pessoas foram as únicas que até o momento aceitaram deixar Rondônia. Elas estão em observações clínicas e apresentam necessidade de transferência para que o quadro não piore. Os pacientes serão levados para o Hospital Vitória e Instituto de Medicina, na capital paranaense.


Para acompanhar os pacientes, também embarcaram 10 profissionais de saúde do estado, sendo quatro médicos, dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem. Eles levam oxigênio e material para intubação em caso de necessidade durante o trajeto.


Até o momento, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira ( FAB), cada uma com capacidade para 15 pacientes, estão à disposição de Rondônia. Uma foi usada nesta segunda-feira e posteriormente haverá outro voo, ainda sem data anunciada.


O pedido de socorro aos outros estados é reflexo da alta taxa de ocupação nos leitos de UTIs nos hospitais de Rondônia, que além de atender os casos locais, também dá assistência aos pacientes do Amazonas. No final de semana haviam 40 pessoas esperando uma vaga de internação.




Resposta do RS

A partir da terça-feira (26), o Rio Grande do Sul receberá pacientes clínicos com Covid-19 de Porto Velho. Vinte deles serão enviados para o Hospital Universitário de Canoas, na Região Metropolitana, e os outros 30 ficarão em Porto Alegre: 10 no Grupo Hospitalar Conceição, 10 no Hospital de Clínicas e 10 no Hospital Vila Nova.


“A solidariedade não tem distância nem fronteiras”, resumiu o governador em exercício Ranolfo Vieira Júnior, nas redes sociais.


A Secretaria Estadual da Saúde (SES) organiza uma operação de transferência desde o aeroporto Salgado Filho, na capital, onde os pacientes devem desembarcar, até os hospitais.


"Somos todos brasileiros, somos todos SUS, que prevê o atendimento a todos os cidadãos. Então, neste sentido, o RS é solidário e se coloca à disposição do Estado de Rondônia para poder recepcionar, tratar e recuperar pacientes Covid", disse a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.


Pacientes com Covid de Rondônia vão ser transferidos para o Rio Grande do Sul e Paraná

Pacientes com Covid de Rondônia vão ser transferidos para o Rio Grande do Sul e Paraná


Anúncio da transferência

Durante uma live no Facebook na noite do sábado (23), o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (Sem partido) anunciou a necessidade de transferência de pacientes com Covid-19 para hospitais do Governo Federal em outros estados. Os trâmites foram tratados com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.


"Não poderíamos deixar de prestar socorro às pessoas que estavam sofrendo em Manaus. Nossos leitos estão ocupados por pacientes rondonienses e outros vindos do Amazonas e por isso estão todos lotados. Jamais vamos negar apoio a nossa população brasileira, somos irmãos", disse o governador.



Ainda no último final de semana, em Porto Velho o sistema hospitalar para o tratamento da Covid-19 entrou em colapso quando as unidades chegaram aos 100% de taxa de ocupação.


De acordo com o prefeito Hildon Chaves, desde o início da pandemia o município passou de 23 para 73 leitos de internação e de 5 para 23 respiradores disponíveis. Ainda assim, os esforços não têm sido suficientes para atender a todos os pacientes que precisam de internação.


O motivo para a situação em Porto Velho, de acordo com o prefeito, é que quando um paciente é atendido em uma unidade de saúde do município e precisa de internação, ele é encaminhado a um hospital estadual. Em Porto Velho, todos os seis hospitais do Estado estão sem leitos de UTI disponíveis. Com isso, o Município não tem para onde enviar os pacientes.

Fonte G1/RO.

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