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Unir e Ifro não têm previsão de retomar aulas presenciais em 2021

 Unidades atuam de forma on-line desde 2020, como medida de proteção contra a Covid-19.



A Universidade Federal de Rondônia (Unir) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) informaram ao G1 que não possuem previsão de retorno às aulas presenciais em 2021. As duas unidades atuam de forma on-line desde março de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 foram registrados no estado.

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Em dezembro do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) autorizou que as aulas presenciais fossem retomadas nas instituições federais a partir de março de 2021. No entanto, segundo a assessoria da Unir, cabe à cada unidade seguir, ou não, de forma remota, considerando o cenário pandêmico local.

O último decreto estadual autoriza a retomada das atividades presenciais também nas instituições privadas de ensino.

Os alunos da Unir estão com calendário acadêmico atrasado, pois no início da pandemia as aulas foram suspensas por mais de um semestre. Atualmente os estudantes estão cursando o 2ª semestre de 2020 e a previsão é que o ano letivo de 2021 inicie apenas em novembro.

Por enquanto a universidade também continua com aulas remotas. Apesar disso, todos os cursos estão funcionando e as pesquisas não foram interrompidas.

Deve ser analisada a possibilidade de retomar as atividades presenciais no próximo semestre, conforme o avanço da vacinação contra Covid-19.

"Isso vai depender das condições sanitárias de cada cidade, então não é uma coisa unificada, varia muito de campus para campus. Não é algo que já está definido: data, dia e horário", disse a assessoria da Unir.

Os conselhos superiores e o comitê interno de gerenciamento da Covid, formado por pesquisadores e professores da área da saúde, devem analisar a possibilidade. O principal critério de decisão é a taxa de vacinação de todo o corpo docente e alunos.

"Os nossos alunos são muito jovens. A maior parte, segundo as informações que nós temos, sequer tomou a primeira dose", informou a universidade.


Como forma de tentar diminuir os prejuízos da pandemia na educação, principalmente após o Exame do Ensino Médio (Enem) registrar o menor número de inscritos em anos, a Unir definiu novos métodos de seleção.

"Considerando que muita gente sequer conseguiu fazer a prova no Enem este ano, a universidade abriu a possibilidade do aluno escolher uma das notas dos últimos três anos", anunciou.

Outro método estabelecido é utilizando o histórico escolar do ensino médio. Serão levadas em consideração as notas de duas disciplinas: língua portuguesa e matemática.

Esse processo será dividido em dois momentos:

inicialmente através das notas do Enem, quando a universidade deve preencher a maior quantidade possível de vagas;
caso tenham vagas remanescentes, será desenvolvida a segunda etapa utilizando o histórico escolar.
Segundo a assessoria, ainda não há muitos detalhes sobre o processo, considerando que a comissão ainda vai elaborar o edital.


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