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Filha de ex-deputado acusada de integrar organização criminosa deve ser ouvida na próxima semana em RO

 Quase 40 réus foram identificados a partir de investigações que culminaram na operação Carga Prensada. Uma das acusadas é Natielly Karlailly Balbino, filha do ex-deputado Nilton Capixaba.

Começaram esta semana, em Rondônia, as audiências de 38 acusados de participar de uma organização criminosa com forte atuação no tráfico de drogas em todo território nacional. Os réus foram identificados a partir de investigações que culminaram na operação Carga Prensada.


Na quarta-feira (20), as testemunhas de acusação falaram sobre o caso ao juiz da 2ª Vara Criminal de Vilhena (RO). Nesta quinta-feira (21) é a vez dos depoentes de defesa de três réus apresentarem suas versões.

Nessa fase, as provas que a Polícia Federal e o Ministério Público anexaram ao processo serão apresentadas. A expectativa é que as audiências durem aproximadamente sete dias, encerrando somente na próxima semana.

Uma das pessoas acusadas de envolvimento no esquema nacional de tráfico é Natielly Karlailly Balbino, filha do ex-deputado Nilton Capixaba. A acusada foi presa em setembro de 2021 e cerca de um mês depois teve prisão preventiva decretada. Porém, poucos dias depois foi liberada para ficar detida em domicílio.

Segundo informações da PF, a filha do ex-deputado estaria praticando "ações voltadas à produção de documentos falsos em favor da organização criminosa, mantendo, inclusive, interação com os principais integrantes da organização criminosa".

Natielly deve ser convocada na próxima semana para depor em juízo. Procurada pela Rede Amazônica, a defesa da ré informou que não deseja se manifestar.

Operação Carga Prensada
A operação carga prensada aconteceu no dia 15 de setembro de 2021 em oito estados, incluindo Rondônia. Na ação foram cumpridos 45 mandados de prisão e 63 mandados de busca e apreensão.

A PF sequestrou 150 veículos de luxo (entre Land Rover, BMW e Camaro), aeronave, lancha e imóveis comprados com o dinheiro ilícito do tráfico pela organização criminosa. A Justiça também autorizou o bloqueio de contas da organização criminosa nas redes sociais.

Segundo investigação da PF, os integrantes da quadrilha faziam o envio de grandes quantidades de cocaína de Rondônia, através de caminhões, para outros estados.

Por Matheus Afonso, Rede Amazônica

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