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Um dia após Bolsonaro atacar urnas, embaixada dos EUA diz que eleições no Brasil são 'modelo' para o mundo

 Nesta segunda (18), presidente reuniu embaixadores e atacou o sistema eleitoral brasileiro. Em comunicado, embaixada disse que está confiante que eleições refletirão vontade do eleitorado.


Um dia após o presidente Jair Bolsonaro atacar o sistema eleitoral brasileiro, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília divulgou um comunicado no qual afirma que as eleições no Brasil são "modelo" para o mundo.

Nesta segunda-feira (18), Bolsonaro fez uma apresentação para cerca de 40 embaixadores, em Brasília. Na ocasião, ele atacou sem provas as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. As suspeitas já foram desmentidas por órgãos oficiais.

"As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo", diz o comunicado enviado pela assessoria da embaixada americana no Brasil.

No documento, o órgão afirma que está "confiante de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado" e que "à medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia".

A embaixada disse ainda que o Brasil tem "um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores".


Reações
Após a declaração de Bolsonaro a embaixadores estrangeiros, ministros do Tribunal Superior Eleitoral responderam as falas do presidente.

Sem citar Bolsonaro, Edson Fachin, atual presidente do Tribunal, refirmou a segurança do sistema eleitoral e disse que o debate político atual "tem sido achatado por narrativas nocivas que tensionam o espaço social".

De acordo com a assessoria do Supremo, o Presidente do STF, Luiz Fux, se reuniu em videoconferência com Fachin e "reiterou confiança total na higidez do processo eleitoral".

Em suas redes sociais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que uma democracia forte se faz com "respeito ao contraditório, independentemente do tema".

"A segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocadas em dúvida", disse Pacheco.

Por g1 — Brasília

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