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Cerca de 50 famílias denunciam tortura e invasão de terras em comunidade de Porto Velho

 Segundo a Comissão Pastoral da Terra, os invasores que fizeram as famílias reféns fazem parte de milícias armadas.


Um grupo composto por aproximadamente 50 famílias denuncia que foi vítima de violência por parte de homens armados na comunidade conhecida como Seringal Belmont, em Porto Velho. O caso aconteceu no último fim de semana.


De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), seis homens armados invadiram a comunidade, renderam as famílias, prenderam as crianças que estavam na região em um barraco e durante toda a madrugada de domingo (18) teriam torturado os adultos.


Em seguida incendiaram os barracos de madeira das famílias. Ainda de acordo com a Comissão Pastoral da Terra, os invasores fazem parte de milícias armadas.


"Várias pessoas foram espancadas, maltratadas. Muitos perderam seus documentos, seu dinheiro, celulares também foram queimados. Quando uma comissão de direitos humanos foi ao local foi perceptível que tinham ainda jagunços escondidos, encapuzados e até visivelmente fazendo intimidação daqueles que se aproximavam da área", disse Josep Iborra Plans, agente da Articulação da Amazônia da CPT.

Conforme apuração feita pela Rede Amazônica, durante essa segunda-feira (19), homens bloqueavam a passagem da rodovia pública que dá acesso à comunidade.


O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que não recebeu nenhuma notificação de conflito agrário na região, até o momento. O Governo de Rondônia também foi procurado e não se manifestou sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

Por Fábio Diniz, Rede Amazônica

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