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Entenda motivos que levaram prefeitura a decretar estado de emergência em saúde em Vilhena

 O prefeito informou que uma instituição filantrópica "vai cuidar da gestão da saúde em Vilhena". Os servidores municipais vão continuar recebendo os salários através da prefeitura e a entidade fará a gestão dos quadros.



A Prefeitura de Vilhena (RO) decretou estado de emergência em saúde pública no Município. Entenda abaixo quais são os motivos apontados para a medida e quais as principais mudanças na área da saúde.


Os principais problemas foram expostos pela Secretaria Municipal de Saúde durante reunião nesta quarta-feira (25), entre eles estão:


O número elevado de pacientes aguardando atendimento médico especializado,

O surto de dengue que a cidade enfrenta,

O desvio de funções de profissionais dentro da área da saúde, e

A situação dos equipamentos das unidades.

Entre elas, a maior demanda apontada pelo Município na saúde pública é a fila de espera para procedimentos especializados, como cirurgias de catarata, ginecológicas, neurológicas, ortopédicas e também exames.

Atualmente o número de pacientes nessa fila de espera está acima de 200 mil — incluindo toda a região do Cone Sul.


O que muda com o decreto?

Com a publicação do decreto de estado de emergência em saúde pública foi criado um Comitê de Reestruturação e Monitoramento, integrado pelo prefeito e representantes da procuradoria geral, secretarias de saúde e assistência social e do Conselho Municipal de Saúde. Os trabalhos do comitê começaram nesta quarta-feira (25).


O delegado Flori Cordeiro, prefeito de Vilhena, informou que uma instituição filantrópica "vai cuidar da gestão da saúde em Vilhena".


"Vai entrar na UPA, vai entrar nas Unidades Básicas e no Hospital Regional. Esperamos aumentar o número de atendimentos porque a população não aguenta mais", disse o prefeito.


A entidade filantrópica é a Santa Casa de Chavantes. Segundo o médico Anis Ghattás Mitri Filho, presidente da instituição, o desafio é enorme.


"Temos que reduzir custos operacionais, reduzir a fila de espera que chega a 220 mil atendimentos. A gente vai trabalhar para melhorar a eficiência, fazer a saúde rodar e ter também melhorias para os profissionais de saúde", disse.


"Os servidores municipais vão continuar recebendo os salários através da prefeitura e a gente vai ter a gestão sobre eles, para poder otimizar as funções e trazer reforços para os quadros defasados", comentou Anis.


O decreto de estado de emergência

O delegado Flori Cordeiro, prefeito de Vilhena (RO), assinou na tarde de terça-feira (24) um decreto de estado de emergência em saúde pública. De acordo com o documento, esse estado de emergência deve permanecer enquanto não forem alteradas "as evidências técnicas da saúde".


Segundo a prefeitura, após a posse, a nova administração fez um relatório sobre o estado das unidades de saúde do município e o documento apontou falhas na gestão anterior, "o que torna quase todos os serviços prestados à população de forma insatisfatória, e em alguns casos, omissa".


O documento também cria o Comitê de Reestruturação e Monitoramento, integrado pelo prefeito, e representantes da procuradoria geral, secretarias de saúde e assistência social e do Conselho Municipal de Saúde. Os trabalhos do comitê começaram nesta quarta-feira (25).


O decreto autoriza, ainda, a contratação de entidade filantrópica para convênio com o SUS.

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