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Mulher engravida de quíntuplos e perde dois bebês em MT

 Rafaelly de Paula Morais, de 38 anos, engravidou de forma natural de cinco bebês. A mulher faz acompanhamento com um especialista em medicina fetal devido ao risco da gravidez.


Rafaelly de Paula Morais, de 38 anos, descobriu uma gravidez de quíntuplos e está com dois meses de gestação. Nesta terça-feira (3), após um exame de ultrassom, o médico a informou que dois bebês não possuem mais sinais vitais. Para a mãe Rafaelly e o pai Rodrigo Santos Canário, de 33 anos, a notícia foi impactante, mas a família, que é do município de Araputanga, a 317 km de Cuiabá, está ansiosa e preparada para receber os bebês.

"Diante de qualquer coisa a gente está preparado, Deus já está preparando a gente. Se a gente perder um, dois, três, é da vontade dele, mas estamos ansiosos. Para quem não tem nenhum, se um permanecer, é bênção também” , diz Rafaelly.


A mulher disse que descobriu a gravidez quando foi realizar um exame de endoscopia. Rafaelly e Rodrigo já estavam tentando ter um bebê há algum tempo. A notícia dos quíntuplos chegou depois de um ano do casal ter perdido um bebê.

"A notícia foi maravilhosa. De início, aquela mistura de medo, mas com o passar dos dias a gente foi agradecendo a Deus por essa bênção. A gente vinha fazendo acompanhamento todo mês, ultrassom e sempre estava tudo bem. Ouvir os corações foi fantástico. Sempre quis ser mãe e de gêmeos. Dessa vez, foram cinco", disse Rafaelly.


Rodrigo contou que sempre quis ser pai e ter uma família grande, já que é filho único.

"Para mim também foi novidade, a gente sempre sonhou em ter filhos, mas a gente não imaginava que Deus presentearia com cinco. Encaramos no início, no meio que estamos agora e vamos ate o fim, com forças para conseguir vencer porque nao vai ser fácil, mas vai dar tudo certo. É uma descoberta que mexe com a estrutura da gente, mas ao mesmo tempo muito feliz, estou pronto para encarar", disse.

Raridade

O especialista em medicina fetal e médico de Rafaelly, Morales Fernando Martins leite, disse que casos como esse são vistos no Brasil uma ou duas vezes no ano. Segundo o especialista, quanto maior o número de bebês, maior também o risco.

“Quanto mais o número de fetos, a raridade vai ser maior. Exige muito da família, da paciente e da equipe médica para poder lidar com aquele caso específico. Quando vem naturalmente, no caso da Rafaelly, é cuidar o máximo possível. Muitas vezes, acaba complicando, aumentando o risco de parto prematuro, hipertensão e diabete gestacional. Em casos que a gente já acompanhou também aumentam as complicações no parto, então tudo é mais complicado do que uma gravidez única”, disse.


Por Nathália Okde e Caroline Mesquita, TV Centro América e g1 MT


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