Os dados fazem parte de um estudo que acaba de ser divulgado pela IDC. O documento aponta que, em 2010, foram vendidos 100 tablets no País, entre equipamentos oficiais e o mercado cinza, que inclui os aparelhos trazidos do exterior ou importados ilegalmente.
No relatório, o coordenador de pesquisas da IDC, Luciano Crippa, aponta que o preço de chegada dos tablets ao Brasil - cerca de R$ 1,6 mil - contribuiu de forma positiva com as vendas, assim como o interesse que esse tipo de equipamento despertou entre pessoas interessadas em tecnologia. Ao mesmo tempo, a falta de familiaridade dos consumidores com o dispositivo foi apontada como uma das barreiras para o crescimento do setor.
Para 2011, as previsões são de que o grande impulso nas vendas de tablets seja sentido no segundo semestre, quando os principais lançamentos anunciados pela indústria no exterior devem chegar ao mercado e quando os fabricantes nacionais devem colocar à venda suas versões de tablets.
A expectativa da IDC é que, no primeiro momento, os tablets concorram com o mercado de netbooks. Os dispositivos ainda devem impactar o segmento de PCs e smartphones, mas, a princípio, o instituto não prevê queda nas vendas desses dois segmentos.
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