As obras das Usinas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira, trouxeram milhares de trabalhadores para a região de Porto Velho e entorno homens em busca das oportunidades de emprego oferecidas pelos referidos consórcios. Junto também com as oportunidades de trabalho e desenvolvimento, abriu-se outra frente de serviço e negócio na região das usinas: A da prostituição e o tráfico de drogas.
Em busca do dinheiro fácil destes trabalhadores, que moram em alojamentos e não tem opção de lazer durante suas folgas, mulheres de outros estados são trazidas ilegalmente para Rondônia com o objetivo de se prostituírem em bares, restaurantes, casas noturnas e prostíbulos que surgiram nas localidades situadas em torno das obras do complexo hidrelétrico. Nestes locais, o comércio e consumo de drogas também se instalou, gerando um grande problema social e de segurança pública para as autoridades, transtorno para os moradores e suas famílias que a décadas vivem na região.
No âmbito da prostituição, muitas dessas mulheres que se prostituem, são meninas com idade de até 12 anos, outras, jovens adolescentes, vindas não só de vários lugares de Rondônia, mas também de outros estados, como Amazonas e Acre e de países fronteiriços, a exemplo da Bolívia. Contratadas por agenciadores, estas mulheres, são na sua maioria, jovens iludidas por falsas promessas de emprego de babá ou doméstica e acabam se tornando “escravas brancas”, tornando-se também, escravas das drogas e submissas as vontades dos aliciadores, fato constatado pelas autoridades de segurança que atuam nas localidades afetadas pela construção das barragens do Rio Madeira. Outro problema grave constatado na região são os casos de pedofilia, investigados pela polícia e conselhos tutelares da capital.
O Conselho Tutelar do Estado do Acre informou também que menores acreanas estão fugindo de suas famílias para se prostituírem nos prostíbulos próximos as Usinas Hidrlétricas de Jirau e de Santo Antônio, denúncia feita pela de uma mãe destas jovens e apurado pelo Comissariado de Manores daquele Etado.
A mãe, segundo a denúncia, afirma que a filha de apenas 13 anos fugiu de casa rumo as hifrelétricas, acompanhada de uma cafetina já identificada pela polícia, que teria levado para se prostituírem nas Usinas, outras cinco menores de idade.
De acordo com Conselheiro do Comissáriado de Menores em Porto Velho, Mário Viana, as menores são atraídas pelo dinheiro rápido e fácil, usando o corpo como moeda de troca. “Nas usinas trabalham mais de 20 mil homens. Até residências particulares, foram transformadas em prostíbulos e a maioria das garotas de programas e até rapazes menores de idade, que trabalham nestes locais. Todos os dias apreendemos menores vindos do Acre, que são explorados sexualmente nas casas de prostituição” relata.
De acordo com o Conselho Tutelar de Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), quatro adolescentes do município desapareceram sem deixar pistas. Entre as jovens, duas irmãs. Investigações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de Rondônia apontam que o Amazonas está na rota do tráfico de mulheres e menores de idade que abastecem os prostíbulos de Jaci Paraná, distrito de Porto. De acordo com o serviço de inteligência da PRF, além do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Paraná e Goiás fornecem mão-de-obra sexual para os operários das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira.
“Essas meninas chegam iludidas. Ouvem dizer que o dinheiro é fácil e que tudo vai ser uma maravilha. Quando chegam lá, a realidade é outra. O pessoal acha que isso aqui é um Eldorado, mas está longe de ser isso”, diz Ângela Fortes, conselheira tutelar de Porto Velho.
Trafico de meninas A rota que leva meninas do Amazonas para serem prostituídas em Rondônia já é investigada, depois que uma denúncia anônima revelou indícios do esquema. Segundo denúncia, estas meninas seriam transportadas em um caminhão que leva verduras de Rondônia pra Lábrea e Humaitá, que são municípios próximos. Na volta, os veículos transportariam as meninas para serem prostituídas em Jaci Paraná, distrito de Porto Velho, informação prestada pelo superintendente regional da PRF em Rondônia, André Tadeu dos Santos. A situação também é investigada pela Polícia Civil.. “Sabemos que existe uma rota de meninas do Amazonas, do Acre e de outros Estados, mas ainda não conseguimos identificar os aliciadores. É nisso que estamos trabalhando”, afirma a delegada Rosilei Lima, da delegacia de proteção à Criança e o Adolescente de Rondônia.
“A maioria destas meninas vindas de outros estados, desfilam pelas ruas de Jaci, em plena luz do dia se oferecendo para programas, mas a coisa mais difícil é chegar em uma delas para convesar e descobrir sua origem. São arredias. Quando é de Jaci, fica fácil descobrir porque os moradores antigos se conhecem, mas se são de fora, é quase impossível”, informa a conselheira Ângela Fortes.
No âmbito da prostituição, muitas dessas mulheres que se prostituem, são meninas com idade de até 12 anos, outras, jovens adolescentes, vindas não só de vários lugares de Rondônia, mas também de outros estados, como Amazonas e Acre e de países fronteiriços, a exemplo da Bolívia. Contratadas por agenciadores, estas mulheres, são na sua maioria, jovens iludidas por falsas promessas de emprego de babá ou doméstica e acabam se tornando “escravas brancas”, tornando-se também, escravas das drogas e submissas as vontades dos aliciadores, fato constatado pelas autoridades de segurança que atuam nas localidades afetadas pela construção das barragens do Rio Madeira. Outro problema grave constatado na região são os casos de pedofilia, investigados pela polícia e conselhos tutelares da capital.
O Conselho Tutelar do Estado do Acre informou também que menores acreanas estão fugindo de suas famílias para se prostituírem nos prostíbulos próximos as Usinas Hidrlétricas de Jirau e de Santo Antônio, denúncia feita pela de uma mãe destas jovens e apurado pelo Comissariado de Manores daquele Etado.
A mãe, segundo a denúncia, afirma que a filha de apenas 13 anos fugiu de casa rumo as hifrelétricas, acompanhada de uma cafetina já identificada pela polícia, que teria levado para se prostituírem nas Usinas, outras cinco menores de idade.
De acordo com Conselheiro do Comissáriado de Menores em Porto Velho, Mário Viana, as menores são atraídas pelo dinheiro rápido e fácil, usando o corpo como moeda de troca. “Nas usinas trabalham mais de 20 mil homens. Até residências particulares, foram transformadas em prostíbulos e a maioria das garotas de programas e até rapazes menores de idade, que trabalham nestes locais. Todos os dias apreendemos menores vindos do Acre, que são explorados sexualmente nas casas de prostituição” relata.
De acordo com o Conselho Tutelar de Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), quatro adolescentes do município desapareceram sem deixar pistas. Entre as jovens, duas irmãs. Investigações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de Rondônia apontam que o Amazonas está na rota do tráfico de mulheres e menores de idade que abastecem os prostíbulos de Jaci Paraná, distrito de Porto. De acordo com o serviço de inteligência da PRF, além do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Paraná e Goiás fornecem mão-de-obra sexual para os operários das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira.
“Essas meninas chegam iludidas. Ouvem dizer que o dinheiro é fácil e que tudo vai ser uma maravilha. Quando chegam lá, a realidade é outra. O pessoal acha que isso aqui é um Eldorado, mas está longe de ser isso”, diz Ângela Fortes, conselheira tutelar de Porto Velho.
Trafico de meninas A rota que leva meninas do Amazonas para serem prostituídas em Rondônia já é investigada, depois que uma denúncia anônima revelou indícios do esquema. Segundo denúncia, estas meninas seriam transportadas em um caminhão que leva verduras de Rondônia pra Lábrea e Humaitá, que são municípios próximos. Na volta, os veículos transportariam as meninas para serem prostituídas em Jaci Paraná, distrito de Porto Velho, informação prestada pelo superintendente regional da PRF em Rondônia, André Tadeu dos Santos. A situação também é investigada pela Polícia Civil.. “Sabemos que existe uma rota de meninas do Amazonas, do Acre e de outros Estados, mas ainda não conseguimos identificar os aliciadores. É nisso que estamos trabalhando”, afirma a delegada Rosilei Lima, da delegacia de proteção à Criança e o Adolescente de Rondônia.
“A maioria destas meninas vindas de outros estados, desfilam pelas ruas de Jaci, em plena luz do dia se oferecendo para programas, mas a coisa mais difícil é chegar em uma delas para convesar e descobrir sua origem. São arredias. Quando é de Jaci, fica fácil descobrir porque os moradores antigos se conhecem, mas se são de fora, é quase impossível”, informa a conselheira Ângela Fortes.
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