No movimento sindical brasileiro estão quase extintas as entidades sindicais regidas por estatuto que permite a gestão vitalícia. Em Rondônia ainda existem alguns poucos sindicatos que estão há longo período sem troca de direção. Como é o caso do sindicato dos aposentados e o Sindicato Rural de Porto Velho.
Na maioria dos Sindicatos, a gestão dura três anos. No caso do SINDAFISCO (Sindicato dos Auditores Fiscais) são dois anos. E mesmo que muitos dirigentes se utilizam do direito de reeleição, esse privilégio geralmente não se repete mais de uma vez, como também acontece na presidência da República.
Nos anais da história das entidades estatutariamente organizadas, os presidentes passam, e as entidades ficam, para que outros escrevam uma nova história e façam novas conquistas para os representados.
Exemplo de Lula
Quando, em 2009, o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) anunciou que pretendia protocolar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que abriria caminho para um terceiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este, por sua vez, respondeu na Imprensa: “a renovação tem acontecer; a renovação é necessária”.
Mas, nesta questão da “renovação necessária”, como declarou Lula, e que também se aplica ao setor sindical, surge uma problemática: a falta de preparo daqueles que poderão vir a substituir os que hoje estão no comando das entidades, por falta de oportunidade de uma formação sindical.
Formação Sindical
Um projeto audacioso, que pode ser o início de importantes mudanças no movimento sindical rondoniense, na questão da renovação, está atraindo a atenção de autoridades e lideranças. Rondônia terá a primeira Escola de Formação Sindical.
O projeto foi idealizado pelo professor universitário e instrutor do SENAC, Marco Antonio de Farias. Ele defende que “nesse processo de renovação, se faz necessário, primordialmente, a formação de líderes com conhecimento e base necessária para dirigir um sindicato”.
Marco, ainda argumenta: “quando os representados decidem manter o represente no comando da entidade, é porque não viram nenhum substituto à altura. A proposta desta Escola de Formação Sindical é agregar valor aos líderes que estão à frente dos sindicatos, e dar a oportunidade para aqueles que têm aptidão para liderança, e que são o futuro do movimento sindical rondoniense”.
O projeto já teve a aprovação da CUT e já está sendo visto como um modelo para a região Norte e outros Estados do Brasil. Nesta quinta-feira (19), por exemplo, desembarca em Porto Velho um representante da CNTEEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura), que vem conhecer de perto o projeto e as instalações da Escola.
Conforme o projeto, a Escola de Formação Sindical contará com técnicos especializados, e serão ministrados cursos com foco na gestão sindical, incluindo dentre outros, técnicas de negociação, homologações, educação em cooperativismo, gerenciamento de crises...
“Estamos propondo parcerias com a CUT e com as entidades sindicais, e a previsão é que as obras sejam concluídas até julho, e logo estaremos realizando a aula inaugural”, finalizou Marco Antonio.
Na maioria dos Sindicatos, a gestão dura três anos. No caso do SINDAFISCO (Sindicato dos Auditores Fiscais) são dois anos. E mesmo que muitos dirigentes se utilizam do direito de reeleição, esse privilégio geralmente não se repete mais de uma vez, como também acontece na presidência da República.
Nos anais da história das entidades estatutariamente organizadas, os presidentes passam, e as entidades ficam, para que outros escrevam uma nova história e façam novas conquistas para os representados.
Exemplo de Lula
Quando, em 2009, o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) anunciou que pretendia protocolar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que abriria caminho para um terceiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este, por sua vez, respondeu na Imprensa: “a renovação tem acontecer; a renovação é necessária”.
Mas, nesta questão da “renovação necessária”, como declarou Lula, e que também se aplica ao setor sindical, surge uma problemática: a falta de preparo daqueles que poderão vir a substituir os que hoje estão no comando das entidades, por falta de oportunidade de uma formação sindical.
Formação Sindical
Um projeto audacioso, que pode ser o início de importantes mudanças no movimento sindical rondoniense, na questão da renovação, está atraindo a atenção de autoridades e lideranças. Rondônia terá a primeira Escola de Formação Sindical.
O projeto foi idealizado pelo professor universitário e instrutor do SENAC, Marco Antonio de Farias. Ele defende que “nesse processo de renovação, se faz necessário, primordialmente, a formação de líderes com conhecimento e base necessária para dirigir um sindicato”.
Marco, ainda argumenta: “quando os representados decidem manter o represente no comando da entidade, é porque não viram nenhum substituto à altura. A proposta desta Escola de Formação Sindical é agregar valor aos líderes que estão à frente dos sindicatos, e dar a oportunidade para aqueles que têm aptidão para liderança, e que são o futuro do movimento sindical rondoniense”.
O projeto já teve a aprovação da CUT e já está sendo visto como um modelo para a região Norte e outros Estados do Brasil. Nesta quinta-feira (19), por exemplo, desembarca em Porto Velho um representante da CNTEEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura), que vem conhecer de perto o projeto e as instalações da Escola.
Conforme o projeto, a Escola de Formação Sindical contará com técnicos especializados, e serão ministrados cursos com foco na gestão sindical, incluindo dentre outros, técnicas de negociação, homologações, educação em cooperativismo, gerenciamento de crises...
“Estamos propondo parcerias com a CUT e com as entidades sindicais, e a previsão é que as obras sejam concluídas até julho, e logo estaremos realizando a aula inaugural”, finalizou Marco Antonio.
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