Cerca de 3 mil espanhóis participaram ontem nas cerimónias fúnebres de quatro das nove vítimas mortais provocadas pelos sismos de quarta-feira na região de Múrcia. As restantes vítimas dos sismos de 4,4 e 5,2 graus de magnitude na escala de Richter - que ao final do dia de quarta-feira atingiram a zona de Lorca - foram a enterrar em cerimónias privadas, por opção da família.
O bispo de Cartagena, José Manuel Lorca Planes, falou de uma tragédia "que ninguém consegue explicar". Os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia, e o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, estiveram presentes nos funerais com honras de Estado. "O terramoto foi forte, mas este país é-o mais", sublinhou Zapatero, ressaltando que "a coordenação e a unidade de acção entre todas as administrações está a ser exemplar".
Depois de uma primeira noite de caos, com cerca de 30 mil pessoas desalojadas sem abrigos preparados para as acolher, ontem 6 mil pessoas passaram mais uma noite fora de casa, em acampamentos criados na localidade de Lorca, pela Cruz Vermelha e pela Unidade Militar de Emergências - criada para dar respostas imediatas em caso de catástrofes naturais no país.
A população da região tenta agora regressar à normalidade, ainda que haja milhares de edifícios destruídos em várias zonas de Múrcia. Um por um, cada edifício está a ser visitado por arquitectos e engenheiros, que criaram um sistema de atribuição de cores consoante o estado de degradação de cada edifício. Na zona antiga de Lorca, 17% dos 524 edifícios que já foram avaliados têm danos irreparáveis nas estruturas, pelo que devem ser demolidos.
As autoridades admitem que o custo dos sismos é de "dezenas de milhões de euros". O Consórcio de Compensação de Seguros estima que só em indemnizações serão gastos 36 milhões de euros, a serem recebidos pelos afectados "dentro de um prazo de três meses".
O bispo de Cartagena, José Manuel Lorca Planes, falou de uma tragédia "que ninguém consegue explicar". Os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia, e o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, estiveram presentes nos funerais com honras de Estado. "O terramoto foi forte, mas este país é-o mais", sublinhou Zapatero, ressaltando que "a coordenação e a unidade de acção entre todas as administrações está a ser exemplar".
Depois de uma primeira noite de caos, com cerca de 30 mil pessoas desalojadas sem abrigos preparados para as acolher, ontem 6 mil pessoas passaram mais uma noite fora de casa, em acampamentos criados na localidade de Lorca, pela Cruz Vermelha e pela Unidade Militar de Emergências - criada para dar respostas imediatas em caso de catástrofes naturais no país.
A população da região tenta agora regressar à normalidade, ainda que haja milhares de edifícios destruídos em várias zonas de Múrcia. Um por um, cada edifício está a ser visitado por arquitectos e engenheiros, que criaram um sistema de atribuição de cores consoante o estado de degradação de cada edifício. Na zona antiga de Lorca, 17% dos 524 edifícios que já foram avaliados têm danos irreparáveis nas estruturas, pelo que devem ser demolidos.
As autoridades admitem que o custo dos sismos é de "dezenas de milhões de euros". O Consórcio de Compensação de Seguros estima que só em indemnizações serão gastos 36 milhões de euros, a serem recebidos pelos afectados "dentro de um prazo de três meses".
Fonte: ionline
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