Na semana em que vai começar a Copa América, o futebol argentino vive um trauma. O rebaixamento do River Plate para a segunda divisão provocou uma onda de vandalismo.
Até sem bola, ele chama atenção: Messi, o de chuteira amarela. A Argentina tem o melhor do mundo e está em casa, é favorita. A estreia é sexta contra a fraca Bolívia. Tudo perfeito para uma semana e tanto no país.
Seria, mas o clima no futebol argentino não é de festa. O início da Copa América foi ofuscado por um domingo violentíssimo em Buenos Aires. Depois do empate em 1 a 1 com o Belgrano, o River Plate foi rebaixado pela primeira vez.
O jogo nem chegou ao fim por causa do tumulto. Torcedores invadiram o campo, confusão na arquibancada. Os incidentes começaram dentro do Monumental de Nunes e foram para as ruas. Fogo, policiais e vândalos se enfrentaram durante duas horas, um caos.
Foram 90 feridos e 50 pessoas foram presas. Depois, as marcas da violência: lojas saqueadas e destruídas. A polícia está investigando quem foram os responsáveis pela super lotação no estádio: havia 15 mil pessoas a mais que o previsto. O River deve ser punido.
Nesta segunda-feira (27), o Monumental permaneceu fechado, só policiais entraram. O estádio vai receber a final da Copa América, no dia 24 de julho, e terá que passar por reformas por causa dos estragos de domingo.
Menos de um mês para recuperar o Monumental. É onde Messi quer chamar a atenção dos argentinos. Na paz, com a chuteira amarela e a bola nos pés.
Fonte: g1
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