A União Europeia afirmou que os alertas feitos pela Alemanha sobre a cepa da bactéria E.coli que matou pelo menos 24 pessoas não tiveram base científica. Por esse motivo, ordenou que o país, onde o surto surgiu há cerca de um mês, não faça novos alertas.
As duras críticas ocorrem em meio a uma guerra pelo valor das compensações aos países afetados pela queda na venda de legumes, erroneamente acusados de terem causado o surto. A UE ofereceu ontem 150 milhões de euros (R$ 347 milhões), mas Espanha e outros oito países querem mais.
O caos começou quando o serviço de saúde da Alemanha acusou o pepino espanhol. No fim de semana, a culpa caiu sobre brotos de soja, também inocentados após testes. O comissário de Saúde da UE, John Dalli, advertiu a Alemanha a não fazer mais alertas de saúde até que determine a origem da bactéria.
Em discurso no Parlamento Europeu, Dalli insistiu na necessidade de provas científicas. Autoridades não podem se precipitar ou tomar conclusões prematuras, já que isso pode gerar medos injustificados entre a população e criar problemas para os produtores de alimentos. Ontem, a ministra de Agricultura da Alemanha, Ilse Aigner, defendeu a atuação de Berlim.
Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) como cientistas alertam que o tempo está se esgotando para que as autoridades alemãs encontrem a origem da bactéria, que já infectou mais de 2,4 mil pessoas. Para eles, é cada vez mais difícil detectar a origem do micro-organismo.
Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) como cientistas alertam que o tempo está se esgotando para que as autoridades alemãs encontrem a origem da bactéria, que já infectou mais de 2,4 mil pessoas. Para eles, é cada vez mais difícil detectar a origem do micro-organismo.
Fonte: http://www.dgabc.com.br/
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