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Ministro se defende de novas denúncias

Um dia após ser mantido no cargo de ministro do Esporte, Orlando Silva terá de se defender de novas acusações. A edição da revista “Veja” que chega às bancas neste fim de semana mostra uma gravação na qual o policial militar João Dias Ferreira, delator do suposto esquema de pagamentos de propina no programa Segundo Tempo, cobrava de dois funcionários para retirar o pedido de investigação. 

As gravações datam de abril de 2008 e mostram dois assessores próximos do ministro – Fábio Hansen, então chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, que cuida do Segundo Tempo, e Charles Rocha, então chefe de gabinete da Secretaria Executiva do Ministério – conversando para livrar João Dias da fiscalização. A negociação surtiu efeito, já que nos dias seguintes dois ofícios foram enviados à PM, o original e o pedido para que a investigação fosse abortada.

Durante a semana passada, o ministro justificou que o denunciante estava tentando levantar uma “cortina de fumaça” por conta de uma cobrança iniciada pelo Ministério, para que sua entidade devolva os mais de R$ 3 milhões obtidos nos contratos de 2005 e 2006. Mas não disse que o pedido ocorreu apenas um ano e meio após à retirada das denúncias sobre Dias.
Outra acusação foi feita pelo pastor evangélico David Castro, que dirige a Igreja Batista Gera Vida, de Brasília, ao jornal “Folha de S.Paulo”. Ele disse que se recusou a pagar a propina de 10% sob um contrato de R$ 1,2 milhão que beneficiaria cinco mil crianças.

Em nota, o ministro do Esporte respondeu às acusações. Disse que “o acusador, em nenhum momento, se refere à Orlando Silva” e explicou que o “personagem é cobrado pelo Ministério para devolver recursos desviados na execução de convênio.”

Fonte: Band.com.br