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Reunião do G20 foi 'sucesso relativo', diz presidente Dilma

Ao lado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a presidente Dilma Rousseff conversa com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, durante reunião do G20, em Cannes; encontro foi marcado por discussões sobre a crise na zona do euro. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (4) ter considerado que a reunião do G20 realizada em Cannes, na França, foi um "sucesso relativo". Segundo a presidente, houve avanços na discussão sobre a crise na zona do euro, mas outros assuntos importantes foram deixados em segundo plano.

"O G20 foi um sucesso relativo no sentido de que era impossível que esse G20 não tratasse da crise [...] e fizeram uma agenda ligada a essa questão", afirmou a presidente em coletiva de imprensa de balanço do encontro de líderes mundiais.


Foi a sexta edição do G20, criado em 1999 e que anuamente reúne chefes de Estado, ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais das maiores economias do mundo.
FMI e fundo europeu
Sobre a afirmação de que o Brasil está disposto a contribuir mais com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para auxiliar na solução para a crise, Dilma disse que é preciso uma reflexão sobre a "mudança na correlação de forças".
"Nós discutimos as cotas, o fato de que a governança do FMI tem de refletir uma mudança na correlação de forças. [...] Nós com maiores cotas, outros países com menores. Acredito que reflete um mundo novo que nós estamos vivendo", disse a presidente aos jornalistas.
Dilma disse que o Brasil não deve contribuir diretamente para o fundo de estabilização europeu. "Não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta pro fundo de estabilização europeu, até porque nem eles [europeus] têm", disse a presidente.
Perguntada se o Brasil apoiava a criação de uma taxa financeira global, que Dilma comparou com o Imposto sobre Operações de Crédito (IOF), ela afirmou que o país "não é contra". "Se houver uma taxa financeira global, o Brasil adota. Nós não somos contra."

FONTE: G1