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Rondônia: Operação da PF atinge pré-candidatos em 2012

As denúncias de fraudes em licitações e contratos públicos em Rondônia, envolvendo a gestão do governador do Estado, Confúcio Moura (PMDB), e a Assembleia Legislativa devem afetar a disputa pela Prefeitura de Porto Velho em 2012. Os pré-candidatos do PT, PMDB, PTB, PSDB estão sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual e são acusados de participação em um suposto mensalão.

Há dez dias, a PF deflagrou no Estado a Operação Termópilas, que prendeu quinze pessoas, entre elas o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB), e o secretário-adjunto da Saúde, João Batista da Silva. O esquema de corrupção nas secretarias de Saúde, Justiça e no departamento de trânsito teria beneficiado integrantes do governo, empresários e parlamentares.


Acusado de chefiar a quadrilha, Valter Araújo foi o deputado estadual mais bem votado em Rondônia em 2010 e era tido pelo PTB como pré-candidato para a sucessão municipal de Porto Velho. Ao ser preso, Araújo foi apontado pela PF não só como o líder de empresários que fraudavam contratos e licitações no governo estadual, mas também como o distribuidor de propina na Assembleia Legislativa.

Entre os sete deputados citados até agora nas investigações como possíveis destinatários da propina estão Zequinha Araújo (PMDB), Epifânia Barbosa (PT) e Jean Oliveira (PSDB), todos pré-candidatos na disputa pela capital.

Com a segunda melhor votação para a Assembleia Legislativa, Zequinha era cotado pelo PMDB, mas, segundo fontes da Polícia Federal, o parlamentar é investigado por receber recursos de Araújo em troca de apoio político. Segundo apurou a reportagem, há imagens de Zequinha guardando recursos na cueca e na meia. Em 2005 e 2006, Zequinha também foi investigado por suposta participação em um mensalão na Câmara Municipal de Porto Velho. Na época, negou as irregularidades.