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Matadores de policial civil e portadora de deficiência são condenados a 18 anos de prisão


O Tribunal do Júri popular de Ouro Preto do Oeste condenou a 18 anos de prisão os réus Sirlene Louzada Amorim e Ademir Germano Amaral. Eles são acusados, juntamente com Edeildo Xavier da Costa, de assassinarem, com requintes de crueldade o policial civil Augusto César Rodrigues e a portadora de deficiência Dalva Maria Batista, crimes ocorridos no dia 20 de fevereiro do ano passado.


O julgamento dos acusados foi cercado de grande expectativa, o que obrigou o juiz titular da Vara Criminal da Comarca, Huruo Mizusaki, a montar um esquema de segurança no prédio da Câmara Municipal, onde foi realizado o Júri popular. 

A promotora de Justiça Laíla de Oliveira Cunha, esteve a frente da acusação e sustentou a tese de crime torpe que é aquele que contém requintes de crueldade, geralmente são aqueles que causam comoção geral pela violência da morte ou agressão. Já os advogados Thiago Freire (representado Sirlene Louzada) e Antonio Francelino dos Santos e José Tassio (representando Ademir Germano) sustentaram a tese que seus clientes foram obrigados a participar da trama diabólica sob ameaças por parte de Edeildo Xavier.

Durante o seu depoimento (que durou quase três horas) Sirlene Louzada disse que foi obrigada a confessar a sua participação nos crimes em razão de ter sofrido torturas dos policiais civis na DP local. Bem instruída pela sua defesa a réu a todo instante caiu em choro o que provocou um comentário da promotora de Justiça Laíla Oliveira. “Senhores tudo isso é uma falsa e são lagrimas de crocodilo é sempre assim todo acusado jura inocência e diz que confessou o delito sob tortura da Polícia”, disse. Ela mostrou material jornalístico em que a mulher aparece chorando na beira do caixão do policial.

Ás 6 horas da manhã o juiz de Direito Huruo Mizusaki leu a sentença condenatória de 18 anos para ambos em regime fechado. Os advogados dos réus vão recorrer da sentença já o Ministério Público ainda não se pronunciou. A reportagem apurou junto aos operadores de Direito que a pena foi uma vitoria dos acusados já que os crimes imputados eram de panas superiores a 25 anos de prisão.

Fonte: Rondônia Agora