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Rondônia: Falta de planejamento e terceirização em hospitais preocupam comissão

A falta de planejamento e a terceirização nos hospitais públicos de Rondônia preocupam a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, que em diligência em Cacoal e São Francisco constatou a existência de ampla estrutura dos hospitais regionais sem funcionamento. 

A diligência, na última quinta-feira (12), foi feita pelo deputado federal Padre Ton (PT-RO), vice-presidente da CDHM, que avalia a falta de planejamento como uma das questões mais graves para que os hospitais não funcionem. 


“No caso do hospital regional de Cacoal pouca coisa está funcionando. Existem leitos vazios. Não há comunicação on line, a burocracia funciona tudo no papel, centralizada em Porto Velho, o que atrasa providências muitas vezes de urgência. Não há remédios na farmácia e a estrutura do hospital é decadente, fora dos padrões exigidos”, diz Padre Ton. 

Padre Ton questiona como um hospital que ganhou R$ 30 milhões de compensação das usinas hidrelétricas do Madeira está nas condições encontradas, “com infiltração, cupim nas portas”, sem pleno uso. “Também faltam instrumentos cirúrgicos, e para ser uma unidade de alta complexidade há muito a ser feito para melhorar. Existem cerca de 700 funcionários, e muitos estão pedindo para sair, pedindo demissão, porque estão desmotivados”, conta. 

Outra preocupação é com a terceirização.  A lavanderia, a limpeza, o serviço de raio-x, a segurança e o fornecimento de gás são todos terceirizados. “A terceirização pode ser feita, mas é preciso absoluta transparência com isso e uma gestão séria dos contratos. A Comissão irá pedir informações sobre esses contratos”, declara Padre Ton. 

O deputado, que irá produzir um relatório das diligências, disse que, em sua opinião, a saúde está ruim porque falta planejamento. ‘É um problema que o atual governador herdou. Nunca houve planejamento, e isso agora tem de ser modificado para que não aconteça mais o que estamos presenciando. A população precisando de saúde e os hospitais, que poderiam aliviar a demanda em Porto Velho, sem funcionar”. 

Fonte: Rondônia Dinâmica