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Dois anos após tragédia, haitianos reconstroem a vida em Rondônia

Passados mais de dois anos do terremoto que devastou o Haiti, haitianos que vieram para Rondônia em busca de emprego ainda lutam por uma melhor qualidade de vida. Notícias sobre a situação econômica e o mercado de trabalho na região, provenientes da construção das Usinas Hidrelétricas do Madeira, foram os principais motivos que atrairam grande parte dos imigrantes para o Estado.

Os haitianos em Rondônia tentam sobreviver e se recuperar do incidente que matou mais de 400 mil habitantes em seu país. Eles vieram em pequenos grupos e foram chegando aos poucos à capital, entrando no Brasil pelo Estado do Acre. Já no início, enfrentaram grandes dificuldades, a começar pelo abrigo, inserção e qualificação para o mercado de trabalho, e principalmente com respeito à comunicação, pois a maioria fala a língua francesa, língua oficial do Haiti.

Dos quase mil haitianos no Estado, a maioria tem entre 20 e 35 anos. A Secretaria de Assistência Social do Estado (SEAS) e instituições parceiras tem dado assistência a esses imigrantes. Mais de 600 deles já estão inseridos no mercado de trabalho e outros se deslocaram para outras regiões do Estado. Muitas das vagas ocupadas por eles são na área da construção civil nas Usinas de Santo Antônio e Jirau e demais empresas do ramo.

Os haitianos contam também com o apoio de professores universitários da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em parceria com escolas e igrejas, que ministram aulas de português, cultura e história de Rondônia, em Porto Velho.

Outra oportunidade que os haitianos têm é qualificação profissional por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). De acordo com Diana Margotto, coordenadora da área de mercado da Escola Senai Marechal Rondonem Porto Velho, a instituição fornece cursos gratuitos por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em mais de 30 segmentos entre eles: Alimento, Vestuário, Elétrica, Construção Civil, Gestão e outros.

O Senai também contribui com a educação inclusiva através do Programa Senai de Educação Inclusiva (PSAI), que é a inclusão e qualificação de portadores de necessidades especiais, negros e indígenas. “Esse apoio aos haitianos é possível graças à parceria com a Seas, que faz todo processo de levantamento e indicação dos haitianos para o Senai”, salientou a coordenadora.

As vagas estão disponíveis para toda a população em todo Brasil. No Estado, o Senai tem como meta realizar 42 mil matrículas até o final do ano. Os documentos necessários são: RG, CPF, comprovante de endereço e no caso dos haitianos o Registro Nacional de Estrangeiro (RNC).

(Fonte: Rondo Notícias)

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