Segundo Patrick, há o risco de as aves ficarem sem a argila para se alimentar. “Se durante o represamento eles [Usina de Jirau] mantiverem o nível da água alto, mesmo na época de seca do rio, as aves não terão este recurso alimentício e nós não sabemos o que acontecerá com esta população”, alerta PatrickNa região dos barreiros, há pelo menos, três mil aves no período de seca do Rio Madeira. Entre elas, a curica da bochecha laranja, o menor dos periquitos. As aves, que são da mesma família das araras, papagaios e periquitos aproveitam a estiagem do rio para poder se alimentar e também se reproduzir.
Segundo a coordenadora do Subprograma de Monitoramento da Avifauna, Érica Haller, as aves não se alimentam exclusivamente de barro, elas comem também frutos e sementes como todas as outras espécies. “É que em um determinado momento do ano, elas comem também camadas específicas de barro, como se quisessem repor algo que está faltando ou complementar a alimentação”, explica Érica;
Fonte -G1/ro
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