Os cinco conjuntos habitacionais com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) I que começaram a ser construídos em 2008, em Porto Velho, para abrigar cerca de 750 famílias, estão com as obras paradas desde 2010. Problemas técnicos na construção, abandono pela empresa e readequação nos valores das planilhas são alguns dos motivos da paralisação, segundo o secretário adjunto José Rocha Albuquerque, que responde interinamente pela Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Sempre), responsável por obras com verba federal no município.
Localizados nos Bairros Cuniã, Floresta e Mato Grosso, os cinco conjuntos estão invadidos desde setembro de 2012. O conjunto Mato Grosso abriga, atualmente, 144 famílias que alegam não ter moradia e fizeram um protesto na quarta-feira (23) contra o pedido de desocupação. Para a retomada das obras, a prefeitura solicitou a reintegração de posse dos locais. Os moradores têm 45 dias, desde segunda-feira (28), para deixarem os apartamentos invadidos.
De acordo com o adjunto José Albuquerque, a situação pior se encontra nos conjuntos Cuniã I e II e Floresta I, já que a empresa que ganhou a licitação conclui menos de 30% da obra prevista e abandonou a construção alegando falência. A empresa responsável pela obra teria recebido apenas a porcentagem do dinheiro que corresponde a parte concluída dos condomínios e teria sofrido as penalidades que constavam no contrato, como multa e impedimento de licitação.
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