Doze presos suspeitos de envolvimento em mortes de policiais em São Paulo foram transferidos, na manhã desta sexta-feira (8), para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. O anúncio da transferência já havia sido adiantado pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, na quinta-feira (7), durante audiência na Assembleia Legislativa.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as transferências fazem parte de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Governo de São Paulo e a União, em novembro do ano passado, para articular ações integradas de investigação e inteligência no combate ao crime organizado. Seis presos já haviam sido transferidos.
Os detentos transferidos nesta sexta estavam, segundo a SSP, na Penitenciária de Avaré I, no interior de São Paulo, e foram escoltados por 30 policiais até a Penitenciária de Guarulhos, na Grande São Paulo. De lá, os detidos seguiram para o Presídio Federal de Rondônia, de segurança máxima.
Em novembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin selaram um acordo para tratar de uma ação conjunta entre os governos federal e estadual no combate à violência no estado. A transferência de chefes do crime organizado para presídios federais foi uma das medidas acertadas.
Presos
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), dos 12 presos transferidos, nove participaram da execução do 2º sargento da Polícia Militar Adriano Simões da Silva, no dia 15 de setembro de 2012, em Araraquara. Outros dois presos foram os autores do assassinato do investigador João Antônio Pires, em 5 de outubro de 2012, em Juquitiba. O outro preso removido foi detido por uma tentativa de homicídio no dia 18 de dezembro, na cidade de Mogi das Cruzes.
A SAP afirma que estão em tramitação outros expedientes para a transferência de mais seis presos, todos eles envolvidos em mortes de policiais.
(Fonte: G1)
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