A Universidade Federal de Rondônia foi vistoriada na manhã da última quinta-feira (28) por membros de uma comissão composta por representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e Ministério Público do Trabalho (MPT).
Durante a incursão da comissão foram encontradas diversas irregularidades, algumas, inclusive, beirando o absurdo: são medicamentos vencidos há mais de cinco anos em laboratórios que servem os cursos de medicina, enfermagem, biologia e até marcenaria; além do formol (produto utilizado para conservar cadáveres) com prazo de validade expirado e corpos putrefatos que exalam o pior dos odores nas instalações acadêmicas.
A comissão foi in loco apurar denúncias feitas através de uma ação civil pública ajuizada pelo próprio MPT; agora, nesta sexta-feira (01), a Justiça do Trabalho deverá decidir se interditará ou não os laboratórios vistoriados.
Alguns universitários chegaram a relatar que o odor é insuportável; um deles alegou ter higienizado sozinho uma das alas da instituição para torná-la no mínimo frequentável.
Maria Berenice Tourinho, reitora da instituição, alegou que já é ciente dos problemas averiguados pela comissão, mas alega ter as mãos atadas por ter de, segundo ela, depender da liberação de recursos oriundos do Ministério da Educação. Berenice não se opôs a publicidade do ocorrido e disse ainda ser benéfica a exposição dos problemas que a Unir vem passando.
(Fonte: Rondônia Dinâmica)
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